INTRODUÇÃO:
Já se tornou um bordão repetitivo que o mundo está mudando cada vez mais rápido. No AMBIENTE CORPRATIVO esta afirmação é seguida pela segunda parte do bordão: toda empresa precisa ter agilidade diante das oportunidades de mercado, corrigir problemas internos obtendo o máximo de PRODUTIVIDADE com o mínimo de DESPERDÍCIOS e TOMAR DECISÕES corretas.
Mas, mudar a filosofia de trabalho não é um procedimento que, necessariamente, acompanhe a velocidade das transformações. Muitos processos são complexos, o material humano disponível pode não estar capacitado e na maioria dos casos, a pressa poderá conduzir a uma situação desfavorável.
Para diversos especialistas da ADMINISTRAÇÃO, a primeira medida é captar talentos no mercado de trabalho que estejam em acordo com as HABILIDADES NA NOVA ECONOMIA. Porém, alta qualidade de mão de obra, GESTORES 4.0, tecnologia atualizada e processos corretos precisam ser acompanhados de mais alguns aspectos básicos.
Na prática, é a CULTURA ORGANIZACIONAL é que precisa estar alinhada à NOVA ECONOMIA – assim, a ORGANIZAÇÃO terá sucesso com uma estrutura atuando através de Material Humano de qualidade, Planejamento e Processos adequados. A CULTURA ORGANIZACIONAL precisa permitir, de fato, mudanças e a formação de um AMBIENTE LABORAL criativo e inovador. A GESTÃO terá a responsabilidade de esclarecer aos colaboradores as suas responsabilidades, as expectativas sobre os objetivos (os resultados esperados), os desafios e a autonomia para que eles encontrem o melhor caminho para chegar aos objetivos.
4 – PENSAMENTO DIGITAL
Todos os dias a tecnologia avança a passos largos e traz novas possibilidades para que métodos sofram reformulações, sejam substituídos ou descartados em definitivo. Em uma era de transformação, entendido como um processo dinâmico, todas as atividades a serem desenvolvidas deverão ser, obrigatoriamente, em meios digitais. Processos burocráticos e operações lentas, falta de disponibilidade de (*) DADOS e INFORMAÇÕES confiáveis e de qualidade não têm vez no PENSAMENTO DIGITAL.
A expectativa das ORGANIZAÇÕES é ter a capacidade de se reinventar através de seu material humano. Mas, a ideia do “SER DIGITAL” não segue um conceito fixo e pode variar conforme o setor de atividade e assuntos peculiares a cada área.
Não há necessidade de o profissional de CONTABILIDADE trabalhe da mesma maneira que o especialista em TI. O que a empresa espera do contador que ele seja um profissional atualizado nas alternativas ou novidades da tecnologia para sua área de atuação, os impactos favoráveis ou negativos no seu trabalho.
(*) atualmente há um novo bordão no MUNDO CORPORATIVO afirmando que DADOS e INFORMAÇÕES de qualidade são um NOVO PETRÓLEO.
5 – SOLUCIONADOR DE PROBLEMAS
Problemas fazem parte das atividades diárias das empresas exigindo a correção de falhas ou mudanças em algum processo. Os mais simples ou corriqueiros são resolvidos pela experiência ou pelas normas e regulamentos.
Mas há outro cenário mais desafiador – os problemas de difícil solução, imprevistos ou fatos improváveis que não são habituais na empresa.
A soma de todas as HABILIDADES vai permitir ao profissional ser hábil, criativo e com maiores possibilidades de encontrar alternativas e soluções para PROBLEMAS COMPLEXOS.
6 – LIDERANÇA
Este é um dos assuntos mais debatidos na área da ADMINISTRAÇÃO desde os estudos de ELTON MAYO em suas experiências na década de 1930 na WESTERN ELECTRIC. De acordo com analistas, uma das definições sobre o tema diz que a LIDERANÇA é uma influência de caráter INTERPESSOAL exercida em uma situação acontece por meio de um processo de habilidade de comunicação humana para influenciar pessoas e chegar a um ou de diversos objetivos.
Uma das polêmicas mais acirradas sobre LIDERANÇA discute se um indivíduo já nasce com características de LÍDER ou desenvolve a capacidade no decorrer da vida, no seu meio social, na formação e à medida que se relaciona com as pessoas.
As ideias mais recentes colocam que vários aspectos ligados aos “DONS” da LIDERANÇA já são natos em alguns indivíduos. Entretanto, não significa que estes “DONS” não possam ser aprendidos por meio de treinamento. Portanto, uma pessoa pode nascer com traços de LIDERANÇA, mas também tem potencial para se desenvolver e se tornar LÍDER.
Deixando de lado a discussão sobre a diferença entre CHEFE e LÍDER (o CHEFE manda, o LÍDER conduz), as mudanças no ambiente corporativo dentro da HABILIDADES NA NOVA ECONOMIA têm outro tipo de preocupação. A expectativa das empresas é sobre um profissional que…
…assuma desafios, proponha mudanças e novas ideias e que procure melhorar os processos em uso.
…entusiasme e contagie aos demais participantes.
…procure continuamente adquirir conhecimentos.
…tenha assertividade e pulso firme.
…seja capaz de observar com visão abrangente e obter o melhor em qualquer circunstância.
…mobilize e canalize um grupo convergindo esforços para alcançar metas e objetivos comuns.
…tenha bom senso ao compartilhar DADOS e INFORMAÇÕES.
…seja um educador, um exemplo e a referência.
No início dos anos 2000 havia um termo entre os estudiosos da ADMINISTRAÇÃO a respeito da escassez de LÍDERES: o APAGÃO DE LIDERANÇAS. De fato, encontrar profissionais com as características ideais para exercer os papeis essenciais, todas em um só indivíduo, é praticamente impossível. Mas, o mais preocupante é que os processos seletivos ainda tem encontrado muitos candidatos com perfil de CHEFES e pouquíssimos com perfil de LÍDERES.
Mas, há algumas dicas que poderão ajudar – é preciso trabalhar bem a HABILIDADE INTRAPESSOAL, a HABILIDADE INTERPESSOAL, a HABILIDADE POLÍTICA, criar a capacidade para poder AGREGAR PESSOAS e fazer MARKETING PESSOAL (criar uma imagem).