O modo de produção adotado pelas indústrias japonesas foi se desenvolvendo durante a década de 1950 e, de 1960 a 1967, contribuiu para que a economia dobrasse de tamanho. Assim, o país se transformou: de uma montanha de ruínas deixadas pela guerra para um país rico. Por volta de 1980, só a economia americana conseguia superar os japoneses. Para muitos economistas, esta rápida recuperação também é justificada pelos impostos mais baixos, menores gastos, mais poupança, direitos de propriedade seguros e políticas fiscais conservadoras. Ao mesmo tempo, a educação, sempre muito valorizada, principalmente no ensino fundamental e médio.
A partir de 1945 a política de ocupação americana no Japão teria um caráter punitivo para manter o país sob um rigoroso controle. Mas, em 1947, com agravamento da GUERRA FRIA com os soviéticos e com a expansão do comunismo na CHINA (que culminou com a tomada do poder em 1949 por MAO TSÉ TUNG), o presidente HARRY TRUMAN escolheu transformar o Japão em uma nação mais forte e livre. Assim, seria muito mais favorável para impedir o avanço dos comunistas na Ásia e no Oceano Pacífico. O general DOUGLAS MACARTHUR conduziu a ocupação americana de forma mais branda e o governo americano decidiu enviar consultores para recuperar o país – nesta tarefa o destaque ficou para WILLIAM EDWARDS DEMING e JOSEPH MORRELL DODGE.
Os anos do período pós-guerra foram palco de uma crise generalizada no Japão. Mas, o país contou com os investimentos e a intervenção americana para o processo de reconstrução e desmobilização militar. Mesmo com o incômodo da presença americana, o Japão foi favorecido na década de 1950 pela GUERRA FRIA entre os EUA e a URSS. Outro aspecto positivo foi o apoio do poder político, compromissado com a prosperidade, disposto a proteger, fortalecer e beneficiar a indústria local.
O sucesso obtido pelos métodos desenvolvidos pela administração japonesa sempre causou uma série de debates. As razões destas polêmicas se deveram aos altos índices de produtividade obtidos pelos japoneses que, a partir de 1970, ultrapassaram grande parte das empresas americanas e européias. Mas, é necessário levar em conta que os métodos e técnicas japonesas foram bem-sucedidos em um ambiente cultural diferenciado do ambiente cultural ocidental. Então, antes de qualquer adaptação desses métodos a outros ambientes, é fundamental analisar as peculiaridades da sua cultura. Para entender o sucesso das empresas japonesas é preciso retroceder no tempo e verificar os acontecimentos históricos que serviram de ponto de partida para o seu desenvolvimento.
As contribuições da TEORIA ESTRUTURALISTA foram significativas, mesmo sendo alvo de discordância entre estudiosos e mesmo não tendo sido uma teoria, propriamente dita dentro da TGA. Contudo, as suas propostas ampliaram o estudo da ADMINISTRAÇÃO: convergência de várias abordagens divergentes, ampliação da abordagem mudando o foco para a estrutura da organização como um todo, ênfase ao homem organizacional; dupla tendência teórica (tendência integrativa e do conflito) e Análise organizacional mais extensa.
A TEORIA ESTRUTURALISTA surgiu por volta de 1950 pela necessidade de se visualizar e compreender a ORGANIZAÇÃO como uma UNIDADE SOCIAL COMPLEXA onde há a interação de GRUPOS SOCIAIS que compartilham alguns dos objetivos da ORGANIZAÇÃO. A TEORIA ESTRUTURALISTA foi uma tentativa de aproveitar o que de melhor havia sido desenvolvido pelas teorias da primeira metade do Século XX. A maior preocupação foi com as ESTRUTURAS para se compreender a realidade. O ESTRUTURALISMO é um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou fenómenos com relação a uma totalidade.
No decorrer da História diversas condições contribuíram para que as TIPOLOGIAS se transformassem. Não foi criada uma regra fixa, pois, as ORGANIZAÇÕES são dinâmicas e sofrem influências do AMBIENTE EXTERNO e do AMBIENTE INTERNO, da evolução da tecnologia, das estratégias escolhidas para o seu ramo de atividade, da ESTRTURA ORGANIZACIONAL escolhida, do material humano participante e das formas de manifestação do poder.
Para a maior parte dos estudiosos as ORGANIZAÇÕES são entendidas como ESTRUTURAS SOCIAIS criadas de forma colaborativa por indivíduos com o objetivo de alcançar alvos específicos atendendo necessidades sociais. O conceito de ESTRUTURA é definido como a composição de vários elementos visualizados em relação ao todo do qual eles fazem parte. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL é a maneira pela qual as atividades de uma organização são divididas, organizadas e coordenadas (departamentalização). Apresenta como é o funcionamento de uma ORGANIZAÇÃO (independentemente do seu TIPO), a ordenação de suas diferentes divisões, os seus papéis específicos com o agrupamento de atividades e recursos.
Os primeiros estudos sistematizados das TIPOLOGIAS das organizações surgiram com autores vinculados TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO. Muitas opiniões a respeito da TEORIA ESTRUTURALISTA afirmam que os seus conceitos foram muito úteis somente para o cenário do pós-guerra. No final da década de 50 e metade da década seguinte, suas propostas já fariam parte do passado. Mas, apesar de serem vistas desta forma, outros estudiosos continuaram a valorizar o ESTRUTURALISMO abordando outros aspectos.
Os primeiros estudos sistematizados e positivistas das tipologias das organizações surgiram com autores vinculados TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO. Esta teoria com fortes raízes na TEORIA DA BUROCRACIA. Com o passar do tempo, o ESTRUTURALISMO não entrou em extinção. O conceito de ESTRUTURA permaneceu como sendo o conjunto formal de dois (ou mais) elementos e que permanece inalterado, seja na mudança ou na diversidade de conteúdo.