11 – Estruturalismo – Apreciação Crítica 1

A TEORIA ESTRUTURALISTA surgiu por volta de 1950 pela necessidade de se visualizar e compreender a ORGANIZAÇÃO como uma UNIDADE SOCIAL COMPLEXA onde há a interação de GRUPOS SOCIAIS que compartilham alguns dos objetivos da ORGANIZAÇÃO. A TEORIA ESTRUTURALISTA foi uma tentativa de aproveitar o que de melhor havia sido desenvolvido pelas teorias da primeira metade do Século XX. A maior preocupação foi com as ESTRUTURAS para se compreender a realidade. O ESTRUTURALISMO é um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou fenómenos com relação a uma totalidade.

6 – Teoria Estruturalista – Tipologia de Blau e Scott

Dois estudiosos do ESTRUTURALISMO se notabilizaram por sua TIPOLOGIA: PETER MICHAEL BLAU e WILLIAM RICHARD SCOTT. Os dois teóricos receberam apreciações favoráveis e desfavoráveis. O maior mérito da TIPOLOGIA desenvolvida por eles foi a ênfase sobre a força do poder e da influência dos BENEFICIÁRIOS sobre as ORGANIZAÇÕES a ponto de causar problemas na sua estrutura e no estabelecimento de OBJETIVOS.

2 – Teoria Estruturalista

O mundo do pós-guerra passou por uma grande mudança. A sociedade passou a ser altamente especializada e interdependente, as ORGANIZAÇÕES passaram a ter um caráter permeável em todos os aspectos envolvendo a participação de numerosas pessoas. Cada ORGANIZAÇÕES, restrita por seus recursos limitados, eram incapazes de tirar proveitos de todas as oportunidades. Então, durante os anos 50, o problema dos estudiosos foi determinar a melhor forma de atribuir recursos e chegar a eficiência quando a ORGANIZAÇÃO aplicasse seus recursos em uma determinada alternativa que a conduzisse a um melhor resultado.

4 – Teoria Neoclássica

Além das realçar a prática da ADMINISTRAÇÃO pelo pragmatismo e busca de resultados concretos sem desconsiderar as bases teóricas, a TEORIA NEOCLÁSSICA fez a retomada relativa (e não absoluta) das bases clássicas e se desenvolveu com base nas antigas propostas do início do Século XX como ponto de referência. A TEORIA CLÁSSICA estabeleceu que a ADMINISTRAÇÃO deve orientar, dirigir e controlar as ações de um grupo de pessoas, em um esforço comum, visando alcançar OBJETIVOS e RESULTADOS com o menor custo possível e com a menor utilização de recursos e de esforços.

2 – Teoria Neoclássica

A ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS teve uma fase de remodelação intensa a partir dos primeiros anos da década de 50. O mundo ainda contabilizava perdas e sofria com horrores causados pela II Guerra Mundial, mas, na época ocorreu um notável desenvolvimento econômico, industrial e tecnológico que exigiram grandes transformações nas organizações. Nesta época, apesar da forte influência das ciências comportamentais sobre a ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, as propostas dos autores clássicos dos primeiros anos do Século XX, mesmo com todas as críticas e aspectos negativos, nunca foram deixadas de lado.

1 – Teoria Neoclássica    

Para muitos estudiosos a TEORIA NEOCLÁSSICA, desenvolvida no início dos anos 50, é somente a retomada da TEORIA CLÁSSICA com uma visão atualizada e redimensionada aos problemas administrativos que surgiram após a II GUERRA MUNDIAL e em função ao tamanho que as ORGANIZAÇÕES. Contudo, a partir de uma avaliação mais detalhada, foi uma abordagem que utilizou ideias e conceitos válidos e relevantes das TEORIAS do início do Século XX. Mas, a retomada teve o devido cuidado de eliminar exageros e aproveitou muitos conceitos pertinentes e relevantes das teorias da ADMINISTRAÇÃO desenvolvidas nas décadas precedentes. A TEORIA NEOCLÁSSICA dá grande importância às funções do administrador: Planejamento, Organização, Direção e Controle.

Chester Barnard

BARNARD desenvolveu uma TEORIA DA COOPERAÇÃO na ORGANIZAÇÃO FORMAL (considerada um SISTEMA de atividades coordenadas, de forma consciente, entre duas ou mais PESSOAS ligadas por uma CAUSA COMUM). A COOPERAÇÃO é uma ação que tem como origem a necessidade do indivíduo servir às finalidades em um sistema de trocas no qual há a combinação de vários componentes biológicos, psicológicos e sociais.

Roethlisberger & Dickson

ROETHLISBERGER e DICKSON verificaram que uma organização industrial é mais do que uma multiplicidade de indivíduos, voltados somente para seus interesses econômicos. Esses trabalhadores são indivíduos que também têm, em suas relações diárias, sentimentos, uns em relação aos outros e tendência de estabelecer padrões de interação.

Críticas à Teoria das Relações Humanas

A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS foi um conjunto de ideias transformadoras, que formularam um novo conhecimento, voltado para as pessoas. Ela considerou aspectos humanos e interesses diferentes da ênfase do TAYLORISMO (TAREFAS) e do FAYOLISMO (ESTRUTURAS): as motivações psicológicas contribuem para aumentar a produtividade dos empregados e prevalecem sobre fatores materiais.

As Conclusões sobre a Experiência de HAWTHORNE

A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS viu os aspectos INFORMAIS da organização, COMPORTAMENTO SOCIAL dos empregados, crenças, atitudes, expectativas, MOTIVAÇÃO etc. Cada GRUPO INFORMAL cria expectativas e crenças, verdadeiras ou não, em relação à ORGANIZAÇÃO FORMAL. As expectativas e crenças exercem fortes influências nas atitudes e padrões de comportamento.

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