Toda organização politicamente fundamentada deve ser entendida como aquela que mensura os conflitos existentes e as várias maneiras de manifestação de poder consolidadas entre os grupos de interesses que a compõem. O poder e o conflito estão presentes em todos os tipos de organizações; o poder pode existir, mas não ser exercido portando pode ser considerado uma capacidade ou potencial de uma pessoa. Existe uma diferença entre poder e liderança. O poder não requer uma simultaneidade de objetivos, apenas a relação de dependência, já a liderança requer uma relação entre os objetivos do líder e de seus liderados. ANDRADE, RUI OTÁVIO BERNARDES DE; AMBONI, NÉRIO. Estratégias de gestão: processos e funções do administrador. Editora Elsevier. Rio de Janeiro (2010, p. 85).
Da mesma maneira como ocorre com LIDERANÇA, o PODER é um assunto muito discutido, observado e analisado na área organizacional. Isto se deve ao fato de que existem diversas formas pelas quais ele se manifesta em uma ORGANIZAÇÃO nos relacionamentos que se formam nos grupos sociais. Ao longo do tempo, a sua análise nas organizações foi feita de formas diversas por ser um tema complexo.
O aparecimento de novos modelos de GESTÃO nas ORGANIZAÇÕES em ressaltando a importância das análises e estudos sobre os CONFLITOS. Porém, de maneiras mais profundas. As ORGANIZAÇÕES envolvem interesses diversos, necessidades, desejos, iniciativas, criatividade, tendências ao lado de mudanças tecnológicas, sociais e políticas, Todos estes itens, fatalmente, levam a tensões, e conflitos em vários níveis. São ocorrências que solicitam respostas adequadas para indivíduos com necessidades de satisfação e desejos.
Encontrar alternativas viáveis para o fenômeno do Quiet Quitting é um desafio bem complexo. Em algumas ORGANIZAÇÕES os profissionais da GESTÃO DE PESSOAS deixaram de estudar e desenvolver ideias voltadas para a MOTIVAÇÃO e mudaram o foco: o que pode ser feito para NÃO DESMOTIVAR os funcionários?
QUIET QUITTING não é uma novidade. Por experiência, desde as crises do mercado de trabalho dos anos 70 e 80, vemos a GESTÃO DE PESSOAS buscando fórmulas, benefícios, vantagens e medidas em equilíbrio com a CULTURA ORGANIZACIONAL para dar MOTIVAÇÃO e ENGAJAMENTO aos funcionários.
Cada vez mais, o gerenciamento de RH tem tido uma associação muito mais próxima com o plano estratégico da empresa. Assim, se tornou uma parte fundamental do sucesso da organização ao antecipar atividades do setor e determinar quais os recursos essenciais em dois campos: alcançar os objetivos da empresa e atender às necessidades dos funcionários e, ao mesmo tempo, trabalhar sobre sua MOTIVAÇÃO e ENGAJAMENTO para o desenvolvimento de um trabalho positivo.
Na tarefa de INTEGRAÇÃO ENTRE AS ÁREAS, a DIRETORIA deve acompanhar o processo junto com os GESTORES dos DEPARTAMENTOS. A TRANSIÇÃO, que muitas vezes se dá em um ritmo lento e sem resultados instantâneos, é necessária para disseminar por toda a empresa uma mentalidade de trabalho conjunto, integrado (atuando em EQUIPE) e com SINERGIA. Sempre é bom destacar que INTEGRAÇÃO é dependente das pessoas envolvidas. Agregar as EQUIPES dos DEPARTAMENTOS em torno de uma proposta coletiva para a empresa envolve um papel importantíssimo de LIDERANÇA.
O termo VANTAGEM COMPETITIVA é muito presente no vocabulário corporativo em empresas de diversos portes e ramos de atividade. Contudo, para muitos executivos, significa uma ideia restrita ao AMBIENTE EXTERNO com esforços para atrair e fidelizar clientes. Porém, muitos dirigentes e executivos já constataram que INTEGRAÇÃO ENTRE AS ÁREAS (ou INTEGRAÇÃO DOS SETORES) de uma empresa é a chave para a EFICIÊNCIA ORGANIZACIONAL, a maneira apropriada para obter um DIFERENCIAL e chegar a VANTAGEM COMPETITIVA.
A EXPECTATIVA se refere à probabilidade de que um esforço chegue a um resultado. Em 1964 o psicólogo VICTOR VROOM desenvolveu uma das muitas teorias que procuram explicar as motivações humanas. De acordo com o teórico, o processo de motivação deve ser explicado em função dos objetivos e das escolhas de cada indivíduo e das suas EXPECTATIVAS em atingir esses mesmos objetivos. A teoria considera que o comportamento e o desempenho são o resultado de uma escolha consciente que, geralmente, exerce influência sobre o comportamento escolhido. Em Administração, a importância da motivação humana e a complexidade de seu estudo continuam sendo alvo de pesquisas por parte de diversos analistas.
A ZONA DE CONFORTO é o termo que é utilizado para designar um estado da mente em que um profissional se enraíza e resiste às mudanças e a qualquer tipo de desafios. Ou seja, é tudo aquilo que indivíduo se acostumou a fazer, trabalhar, pensar ou sentir. É o estado habitual, bem conhecido, que não causa nenhum tipo de riscos e ansiedade. Segundo os estudiosos, quem permanece na ZONA DE CONFORTO é por MEDO e se torna avesso às mudanças, não desenvolve a criatividade, está fechado para novas descobertas, é conformado com a rotina.