Erros na Gestão de DADOS

INTRODUÇÃO:

O uso efetivo dos SISTEMAS DE INFORMAÇÕES já faz parte da rotina dos GESTORES e dos EMPREENDEDORES. Sem nenhuma dúvida, hoje praticamente é impossível pensar no mundo do trabalho sem o suporte da tecnologia. Atividades operacionais e de gerenciamento não são mais baseadas exclusivamente em intuições acumuladas sobre o que é correto ou em experiências decorrentes da atuação em um ramo de negócio.

Os DADOS combinados constroem INFORMAÇÕES importantes para a empresa. Eles serão as bases das futuras decisões estratégicas. No presente, há uma enorme disponibilidade sistemas, equipamentos atualizados e de grande mobilidade no apoio às ações gerenciais.

Porém, apesar da compreensão da importância que uma INFORMAÇÃO correta possui dentro do PROCESSO DECISÓRIO, vários profissionais, executivos, GESTORES e EMPREENDEDORES cometem erros básicos a partir da gestão incorreta dos DADOS e, em consequência, o uso de várias INFORMÇÕES distorcidas ou completamente sem finalidade.

ERROS NA GESTÃO

1 – Planejamento: segundo vários especialistas, há muitas opções disponíveis que podem ser usadas como fontes de DADOS.

Um dos ERROS mais frequentes no trabalho de obtenção e análise é a falta de um planejamento consistente para definir objetivos e metas estabelecendo e selecionando quais DADOS serão levantados. Portanto, sem planejamento não há como poder avaliar se a finalidade foi alcançada, determinar quais as próximas etapas e a direção a ser seguida (quais os tipo de DADOS que eu necessito?).

2 – Excessos: é muito comum ouvir por parte dos GESTORES que existe um volume enorme de DADOS disponíveis, que ocupam o tempo e a atenção para serem filtrados. Em muitos casos, os DADOS estão dentro da própria empresa, dispersos (escondidos), solicitando um grande trabalho para serem localizados e acessados.

3 – Exclusividade: em muitas oportunidades, não raro, um departamento ou um profissional não tem a menor vontade em compartilhar DADOS (nos níveis – estratégico, tático e operacional) para não ceder espaço ou perder poder. Até parece que o material é de sua propriedade particular e não de propriedade da empresa.

4 – Tecnologia: as ferramentas disponibilizadas pela tecnologia têm um grande valor para diminuir o volume do trabalho na obtenção de DADOS. Não significa que o GESTOR será bem sucedido – SOFTWARES não tomam parte na tomada de decisão. Esta tarefa é prerrogativa do elemento humano, que irá trabalhar na análise usando raciocínio lógico para tirar INFORMAÇÕES que identifiquem problemas, tendências, oportunidades etc.

BIG DATA ou SMALL DATA: ainda sobre a Tecnologia, é curioso observar como ela tem exercido um verdadeiro fascínio sobre os profissionais. O  BIG DATA se tornou um termo mal utilizado e é preciso avaliar se ele, realmente, atende às expectativas da empresa ou se ele se transformou em um ELEFANTE BRANCO (investimento ou desperdício de recursos?).

O BIG DATA é entendido como o tratamento de uma grande quantidade de DADOS em operações de porte. Qualquer empresa precisa avaliar e também pensar em alternativas de soluções em SMALL DATA para lidar com pequenas quantidades de DADOS, produzidos diariamente, e que não são analisados com muito o critério. Talvez, essas pequenas quantidades já sejam capazes de gerar INFORMAÇÕES importantes que contribuam para o PROCESSO DECISÓRIO.

ERROS – DADOS PRIMÁRIOS E DADOS SECUNDÁRIOS 

O uso intenso das redes de computadores interligadas   criou o que os estudiosos denominaram de a “ERA DA INFORMAÇÃO”. Ela permitiu o fácil acesso, quase infinito, a uma enorme quantidade de DADOS.

A INTERNET facilitou as pesquisas e, praticamente, relegou ao passado o trabalho de campo.

Para o trabalho da GESTÃO, os DADOS sempre foram a base das INFORMAÇÕES e boa parte no desenvolvimento de pesquisas em várias áreas funcionais. Contudo, ocorrem algumas práticas erradas sobre o uso dos DADOS PRIMÁRIOS e SECUNDÁRIOS.

DADOS PRIMÁRIOS: ou DADOS BRUTOS – são aqueles coletados diretamente pelo pesquisador através do uso de seus próprios instrumentos e com sua experiência acumulada. O objetivo, segundo um planejamento de trabalho, é estudar um problema determinado ou explorar algum fator.

Os DADOS PRIMÁRIOS obtêm opiniões sobre temas específicos e assuntos que são do interesse da empresa para tomar decisões ou criar estratégias. Os ERROS mais comuns, cometidos pelos GESTORES em relação aos DADOS PRIMÁRIOS são:

● Desviar da ideia inicial e obter DADOS irrelevantes.

● Não estabelecer relações entre os DADOS e os objetivos.

● Não selecionar e filtrar fontes adequadas e de credibilidade.

● Fazer a análise e interpretação superficiais sobre o material coletado.

DADOS SECUNDÁRIOS: são os que têm origem em fontes que já estão disponíveis em livros, revistas, jornais ou sobre tudo que já tenha sido estudado alguma vez:

“São aqueles que já foram coletados, tabulados, ordenado e, às vezes até analisados que estão catalogados à disposição dos interessados. As fontes dos DADOS SECUNDÁRIOS são: a própria empresa, publicações, governos, instituições não governamentais e serviços padronizados de INFORMAÇÕES…” MATTAR, FAUZE NAJIB. Pesquisa de marketing: Edição compacta. Editora Atlas. Edição 3ª. São Paulo, 1996. P-48.

Os ERROS mais comuns, cometidos pelos GESTORES em relação aos DADOS SECUNDÁRIOS são:

● Má vontade em buscar os DADOS disponíveis dentro da própria empresa.

● Não zelar pela CONFIDENCIALIDADE dos DADOS.

● Não estabelecer relações entre os DADOS e os objetivos.

● Não dar credibilidade aos DADOS disponíveis dentro da própria empresa. Talvez seja o maior “PECADO” que os GESTORES possam cometer!

● Falta de HABIIDADE POLÍTICA para “negociar” os DADOS disponíveis dentro da própria empresa.

● Não selecionar e filtrar fontes adequadas e com credibilidade.

Deixe um comentário