Diversos estudiosos afirmam que os trabalhos de ROBERT K. MERTON, PHILIP SELZNICK e ALVIN GOULDNER também poderiam ser relacionados às ideias do ESTRUTURALISMO. Opiniões a parte, tradicionalmente eles pertencem a TEORIA DA BUROCRACIA.
Parece mesmo um modismo. Muitas empresas demonstram aos seus gestores a importância do ambiente laboral diversificado e inclusivo. Na prática nem sempre esse discurso surte o efeito esperado. Mas, com o passar do tempo, muitas organizações vêm obtendo bons resultados em relação ao apoio e oportunidades para os NEURODIVERGENTES. O mercado de trabalho é uma área em que a luta é difícil. Para muitas organizações há o despreparo, o preconceito e resistências quanto a inclusão e acolhimento dos NEURODIVERGENTES. Porém, em empresas de mentalidade e cultura mais evoluídas, tem ocorrido um processo em que há maior espaço e reconhecimento: os NEURODIVERGENTES estão sendo vistos como uma alternativa interessante pela oportunidade de agregar talentos diferenciados. No presente já é possível observar algumas práticas garantindo que as pessoas deste grupo se destaquem e se sintam parte de uma EQUIPE. De acordo com muitos profissionais da GESTÃO DE PESSOAS, é uma forte tendência para os próximos anos.
A NEURODIVERSIDADE toma por base variedade imensa de composições neurológicas que há nos seres humanos e não há mentes iguais – todos são diferentes, inclusive no funcionamento NEUROCOGNITIVO. O aproveitamento do talento e das potencialidades dos NEURODIVERGENTES no ambiente laboral pode ampliar a inovação e ganhos de qualidade. Mas, as atenções da PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL ainda são muito superficiais sobre a NEURODIVERSIDADE. Então, é necessário que as empresas possam ser mais inclusivas e garantir oportunidades igualitárias e espaços para esses grupos.
Dois estudiosos do ESTRUTURALISMO se notabilizaram por sua TIPOLOGIA: PETER MICHAEL BLAU e WILLIAM RICHARD SCOTT. Os dois teóricos receberam apreciações favoráveis e desfavoráveis. O maior mérito da TIPOLOGIA desenvolvida por eles foi a ênfase sobre a força do poder e da influência dos BENEFICIÁRIOS sobre as ORGANIZAÇÕES a ponto de causar problemas na sua estrutura e no estabelecimento de OBJETIVOS.
A GESTÃO AMBIENTAL nas empresas é uma atividade profissional recente e se atualiza de acordo com conceitos e ferramentas criadas pelos avanços que a tecnologia disponibiliza. O SGA permite uma GESTÃO SOCIOAMBIENTAL CORPORATIVA bem-sucedida que, com o passar do tempo, foi se tornando estratégica. Inclusive, o MARKETING também atua aproveitando o trabalho da GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE para construir uma imagem corporativa bem mais favorável.
Na linguagem do MUNDO CORPORATIVO já é possível ouvir o termo CULTURA REMOTA como referência ao contexto diferente das tradicional maneira de se trabalhar no AMBIENTE PRESENCIAL. Sem nenhuma dúvida, até o período antecedente à PANDEMIA, o trabalho presencial foi a base da formação das ORGANIZAÇÕES. Mas, a adoção da modalidade de TRABALHO REMOTO não é mais uma alternativa passageira e veio para ficar. Se a forma presencial já apresentava diversos problemas, a mudança para o trabalho virtual não deixou de apresentar obstáculos e mudou tudo o que conhecíamos. Apresentou diversos questionamentos sobre como melhorar o desempenho da ORGANIZAÇÃO, a adaptação a diferentes realidades, cenários inovadores e desconhecidas. Um dos grandes desafios para a ADMINISTRAÇÃO dento da CULTURA REMOTA está relacionado à GESTÃO DA COMUNICAÇÃO.
Nos anos 50 os estudiosos da ADMINISTRAÇÃO perceberam a necessidade de visualizar a ORGANIZAÇÃO com uma unidade social. Era preciso uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse aspectos que eram considerados (ou não) pelas propostas trazidas pelas teorias antecedentes. A TEORIA ESTRUTURALISTA teve a pretensão de se tornar uma síntese da TEORIA CLÁSSICA (formal) e da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS (informal) contando com elementos da TEORIA DA BUROCRACIA. Para a TEORIA ESTRUTURALISTA, uma ORGANIZAÇÃO era uma unidade grande e complexa, um TODO onde interagem grupos sociais que compartilham alguns dos OBJETIVOS da ORGANIZAÇÃO, mas que pode ter incompatibilidade com outros.
As ORGANIZAÇÕES existem desde a ANTIGUIDADE e vêm ganhando complexidade e perdurando ao longo dos séculos (assentamentos primitivos, estados, exércitos, igreja etc.) Conforme a humanidade foi se desenvolvendo, um número crescente de ORGANIZAÇÕES foi sendo necessário com o objetivo de atender às crescentes necessidades sociais e humanas. Para os ESTRUTURALISTAS, a Teoria das Organizações foi se tornando um campo enorme para ser estudado dentro da ADMINISTRAÇÃO.
No enfoque utilizado pela TEORIA ESTRUTURALISTA, a ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES, é feita a partir de uma abordagem múltipla que considera, simultaneamente, os fundamentos da TEORIA CLÁSSICA, os da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS e os da TEORIA DA BUROCRACIA. A abordagem múltipla considerou a ORGANIZAÇÃO FORMAL como a ORGANIZAÇÃO INFORMAL, as recompensas salariais, materiais e simbólicas, os diferentes níveis hierárquicos de uma ORGANIZAÇÃO, os tipos diferentes de ORGANIZAÇÕES e a ANÁLISE INTRAORGANIZACIONAL e INTERORGNIZACIONAL.
A partir da metade do Século XIX a CONTABILIDADE se desenvolveu e passou por vários estágios. Em cada um deles, os estudiosos, as escolas e as teorias deram sua contribuição e influenciaram no desenvolvimento desta ciência. Apesar da evolução, a CONTABILIDADE ainda permanece com a essência das teorias do passado nas técnicas utilizadas atualmente. VICENZO MASI desenvolveu o PATRIMONIALISMO, a teoria que fez a abordagem do PATRIMÔNIO e do seu PROCESSO DINÂMICO. Segundo MASI, o PATRIMÔNIO é o grande objeto de estudo da CONTABILIDADE.