Os primeiros estudos sistematizados e positivistas das tipologias das organizações surgiram com autores vinculados TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO. Esta teoria com fortes raízes na TEORIA DA BUROCRACIA. Com o passar do tempo, o ESTRUTURALISMO não entrou em extinção. O conceito de ESTRUTURA permaneceu como sendo o conjunto formal de dois (ou mais) elementos e que permanece inalterado, seja na mudança ou na diversidade de conteúdo.
Dois estudiosos do ESTRUTURALISMO se notabilizaram por sua TIPOLOGIA: PETER MICHAEL BLAU e WILLIAM RICHARD SCOTT. Os dois teóricos receberam apreciações favoráveis e desfavoráveis. O maior mérito da TIPOLOGIA desenvolvida por eles foi a ênfase sobre a força do poder e da influência dos BENEFICIÁRIOS sobre as ORGANIZAÇÕES a ponto de causar problemas na sua estrutura e no estabelecimento de OBJETIVOS.
Nos anos 50 os estudiosos da ADMINISTRAÇÃO perceberam a necessidade de visualizar a ORGANIZAÇÃO com uma unidade social. Era preciso uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse aspectos que eram considerados (ou não) pelas propostas trazidas pelas teorias antecedentes. A TEORIA ESTRUTURALISTA teve a pretensão de se tornar uma síntese da TEORIA CLÁSSICA (formal) e da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS (informal) contando com elementos da TEORIA DA BUROCRACIA. Para a TEORIA ESTRUTURALISTA, uma ORGANIZAÇÃO era uma unidade grande e complexa, um TODO onde interagem grupos sociais que compartilham alguns dos OBJETIVOS da ORGANIZAÇÃO, mas que pode ter incompatibilidade com outros.
O emprego dos MODELOS permitirá aos GESTORES a exata compreensão das características da ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, o emaranhado de relacionamentos, típicos aos PROCESSOS, e a natureza dos PROBLEMAS ali existentes. Desta forma, na ADMINISTRAÇÃO cresce a importância do desenvolvimento de MODELOS (cada um deles referentes a uma situação determinada), métodos e técnicas no processo de TOMADA DE DECISÃO.