A denominação TEORIA NEOCLÁSSICA é utilizada apenas no Brasil e ficou estabelecida por IDALBERTO CHIAVENATO no seu livro em "Introdução à teoria geral da administração" (Editora Makron Books. Edição 4ª. São Paulo, 1993). CHIAVENATO afirma que “Os autores aqui abordados, (…) muito embora não apresentem pontos de vista divergentes, também não se preocupam em se alinhar dentro de uma organização comum. Em resumo, os autores neoclássicos não forma propriamente uma escola bem definida, mas um movimento relativamente heterogêneo. Preferimos a denominação teoria para melhor enquadramento didático e facilidade de apresentação".
Após a GLOBALIZAÇÃO, no início da década de 90, a disponibilidade de postos de trabalho vem apresentando uma oferta muito abaixo da expansão da POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PEA). DE acordo com os maiores estudiosos sobre o assunto, é uma resultante relacionada com um quadro de retração econômica e com o DESEMPREGO ESTRUTURAL (provocado pelos avanços da tecnologia) que, paulatinamente, foi instalando um processo de substituição do trabalho humano. É uma forte tendência no início de Século XXI que vem caracterizando o mercado de trabalho, um grande desafio e uma das principais causas do crescimento do EMPREENDEDORISMO (por necessidade).
Todas as empresas precisam MUDAR, continuamente, por influências do MACROAMBIENTE e pela necessidade de ajustes internos. As MUDANÇAS são indispensáveis na busca de novas formas de trabalho. É um ato de crescimento. Por uma questão de COMPETITIVIDADE, as MUDANÇAS não são um problema e sim um processo natural de EVOLUÇÃO. Por esta razão, nos últimos anos, vários autores voltaram suas atenções para a GESTÃO DE MUDANÇAS, tema que vem crescendo em função dos seus riscos inerentes, oportunidades e implicações.
Ao contrário do que muitos alegam a MC não uma prática cabível apenas em grandes empresas industriais. Este procedimento pode ser utilizado em qualquer tipo ou tamanho de empresa, não depende de linha de produtos/serviços e tem aplicabilidade em escritórios e setores administrativos. Inegavelmente, ela torna a empresa mais competitiva.
Não é de hoje que saber DELEGAR é uma carência dentro das empresas e se trata de uma das habilidades mais importantes que um GESTOR deve dominar. Mas, a falta de talento no aspecto LIDERANÇA faz com que muitos trabalhos percam a sua efetividade pelo excesso de CENTRALIZAÇÃO. Parte dos EXECUTIVOS tem o mau hábito de atuar com o foco somente nas urgências sem dar atenção aos indivíduos sob seu comando. Não sabem DELEGAR, ou seja, conceder certa autoridade aos subalternos para dar oportunidade de evolução e aprendizado.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS foi um conjunto de ideias transformadoras, que formularam um novo conhecimento, voltado para as pessoas. Ela considerou aspectos humanos e interesses diferentes da ênfase do TAYLORISMO (TAREFAS) e do FAYOLISMO (ESTRUTURAS): as motivações psicológicas contribuem para aumentar a produtividade dos empregados e prevalecem sobre fatores materiais.
Apesar de a WESTERN ELETRIC COMPANY ter uma boa relação com seus trabalhadores, em geral, as condições na indústria americana durante a década de 1920 eram péssimas: tarefas desagradáveis, monótonas, desinteressantes, repetitivas e muito simples, dentro de uma realidade na qual os trabalhadores não tinham nenhum controle.
ELTON MAYO estudou as sociedades dos aborígenes australianos e este trabalho teve grande importância no desenvolvimento de sua sensibilidade com relação às diversas dimensões da natureza humana.
Ao separar a função administrativa das demais funções da empresa, FAYOL identificou e delimitou qual era o trabalho dos administradores. Por meio desta diferenciação, mostrou um papel mais nítido para os executivos e um excelente exemplo de Gestão.
Na década de 1990, o mundo globalizado e digital altera a relação existente entre as empresas, mercado, FORÇA DE TRABALHO e setores que integram a sociedade. A forte concorrência e as grandes mudanças econômicas, sociais e ambientais colocaram as organizações diante de um cenário intrincado.