Nos anos 50 os estudiosos da ADMINISTRAÇÃO perceberam a necessidade de visualizar a ORGANIZAÇÃO com uma unidade social. Era preciso uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse aspectos que eram considerados (ou não) pelas propostas trazidas pelas teorias antecedentes. A TEORIA ESTRUTURALISTA teve a pretensão de se tornar uma síntese da TEORIA CLÁSSICA (formal) e da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS (informal) contando com elementos da TEORIA DA BUROCRACIA. Para a TEORIA ESTRUTURALISTA, uma ORGANIZAÇÃO era uma unidade grande e complexa, um TODO onde interagem grupos sociais que compartilham alguns dos OBJETIVOS da ORGANIZAÇÃO, mas que pode ter incompatibilidade com outros.
O ESTRUTURALISMO é uma corrente de pensamento com origem na PSICOLOGIA e que teve grande influência na filosofia, sociologia, antropologia e linguística. Apesar de sua natureza mais filosófica, o modelo procurou criar uma interdisciplinaridade entre as ciências e identificar ESTRUTURAS GERAIS de um todo ao analisar suas partes. Em ADMINISTRAÇÃO, o ESTRUTURALISMO procurou identificar as estruturas que sustentam todas as partes em uma ORGANIZAÇÃO e os fenômenos que podem ser identificados através da análise de suas inter-relações. Esta abordagem é voltada para o TODO e com a relação das partes na constituição do TODO. Então, a característica desta teoria entende a totalidade, a interdependência das partes e o fato de o TODO ser maior do que a soma das partes.
A SDT (SELF-DETERMINATION THEORY) ou TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO foi elaborada ainda nos anos 70 por Richard M. Ryan e Edward L. Deci. O objetivo foi para estabelecer uma psicologia com responsabilidade social e política, de maneira a verificar as variáveis que pudessem ser operacionalizadas, inclusive em nível de políticas públicas, com foco em saúde e bem-estar psicológicos. E, evidentemente, foi analisada também para o mundo corporativo como mais uma ferramenta para a ADMINISTRAÇÃO trabalhar sobre os aspectos motivacionais dos colaboradores.
O modo de pensar da maioria das pessoas também tem uma visão exagerada sobre as imperfeições da BUROCRACIA acreditando que a eficiência administrativa deste sistema racional é baixa. E, apesar das críticas, a BUROCRACIA tem aspectos positivos. É inegável que ela é necessária e traz uma série de vantagens que permanecem como sendo a orientação para o trabalho da GESTÃO.
Ao separar a função administrativa das demais funções da empresa, FAYOL identificou e delimitou qual era o trabalho dos administradores. Por meio desta diferenciação, mostrou um papel mais nítido para os executivos e um excelente exemplo de Gestão.