O grande desenvolvimento da tecnologia trouxe uma série de mudanças para as empresas. A forte concorrência, a necessidade da diminuição de custos e um maior nível de qualidade nos produtos/serviços se tornaram os maiores objetivos. Um dos avanços mais interessantes foi a adoção de soluções que permanecem em funcionamento contínuo por EQUIPES virtuais atuando por meios eletrônicos. Desta forma foi necessário repensar os métodos de GESTÃO, de LIDERANÇA e de TOMADA DE DECISÕES descentralizadas, compatíveis com a nova realidade.
Escrito em 1947 por HERBERT SIMON (1916-2001), o livro “COMPORTAMENTO ADMINISTRATIVO” obteve um expressivo sucesso e, segundo os especialistas em ADMINISTRAÇÃO, marca o início da TEORIA COMPORTAMENTAL. SIMON, formado pela Universidade de Chicago, procurou desenvolver conceitos para descrever a estrutura e o funcionamento das organizações. Fez oposição à TEORIA CIENTÍFICA e à TEORIA CLÁSSICA, mas, acatou alguns dos princípios contidos na TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS.
Na TEORIA COMPORTAMENTAL a ênfase se volta para as pessoas e o homem passa a ser entendido como um SER dotado de necessidades. Numa empresa o SISTEMA SOCIAL é importante: é constituído por PESSOAS (o ser humano) com suas NECESSIDADES que ultrapassam o lado financeiro. Outros aspectos relevantes são os SENTIMENTOS, ATITUDES e COMPORTAMENTOS. – A TEORIA COMPORTAMENTAL procura explicar o COMPORTAMENTO de cada indivíduo dentro de uma organização.
CRIATIVIDADE é uma palavra que tem origem no verbo CREARE (no Latim), que significa gerar ou produzir. Um PROCESSO CRIATIVO gera algo de novo, inédito, que é o resultado de das experiências anteriores de um indivíduo e de acordo com as situações em que ele se encontra envolvido. No EMPREENDEDORISMO a é entendida como um dos aspectos mais relevantes.
Os estudos sobre o ENGAJAMENTO DOS STAKEHOLDERS evoluíram e abandonaram a antiga ideia de valorizar somente os acionistas, investidores ou as variações apenas baseadas em relação ao seu grau de importância para as empresas. O GERENCIAMENTO DE STAKEHOLDERS envolve três questões importantes: a IDENTIFICAÇÃO, RELACIONAMENTO e o ENGAJAMENTO.
BARNARD desenvolveu uma TEORIA DA COOPERAÇÃO na ORGANIZAÇÃO FORMAL (considerada um SISTEMA de atividades coordenadas, de forma consciente, entre duas ou mais PESSOAS ligadas por uma CAUSA COMUM). A COOPERAÇÃO é uma ação que tem como origem a necessidade do indivíduo servir às finalidades em um sistema de trocas no qual há a combinação de vários componentes biológicos, psicológicos e sociais.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS viu os aspectos INFORMAIS da organização, COMPORTAMENTO SOCIAL dos empregados, crenças, atitudes, expectativas, MOTIVAÇÃO etc. Cada GRUPO INFORMAL cria expectativas e crenças, verdadeiras ou não, em relação à ORGANIZAÇÃO FORMAL. As expectativas e crenças exercem fortes influências nas atitudes e padrões de comportamento.
Nos anos 2000 a ERGONOMIA passou a ser vista como a solução, que necessitava de uma abordagem mais abrangente e investimentos por parte das empresas. Ela foi entendida como uma solução para proteger a saúde do trabalhador e a proteção específica quanto aos riscos existentes, tanto nos aspectos médicos, legais e de segurança.
Deixando de lado a questão das COMPETÊNCIAS serem ou não um dom natural, quanto ao nível individual da figura do EMPREENDEDOR, ela tem sido objeto de estudos mais amplos quanto a COGNIÇÃO, conhecimento, criatividade, atitudes, processos decisórios e MOTIVAÇÃO.
O desenvolvimento da ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS a partir de 1930 não ocorreu de forma abrupta. Durante o período em que a TEORIA CIENTÍFICA e a TEORIA CLÁSSICA dominavam o cenário da ADMINISTRAÇÃO (na década de 1920) surgiram estudiosos e autores tiveram a iniciativa de questionar as duas teorias. Foi um período em que o rigor técnico e formal foi sendo, aos poucos, colocado em um plano inferior e a ênfase se volta para aspectos psicológicos e sociológicos. Foi um período de TRANSIÇÃO.