A tarefa do RECEBIMENTO é concluída com a REGULARIZAÇÃO após a decisão de aceitar ou recusar a carga pela CONFERÊNCIA QUANTITATIVA, CONFERÊNCIA QUALITATIVA, verificação e comparação dos itens com as NOTAS FISCAIS (fatura) do FORNECEDOR e pelo laudo de inspeção técnica. Parte dos estudiosos da LOGÍSTICA enxerga a REGULARIZAÇÃO dividida em GUARDA DE MERCADORIAS, ACONDICIONAMENTO e ARMAZENAMENTO. Outras opiniões afirmam que estas atividades podem ser aglutinadas e entendidas como o ARMAZENAMENTO ou ARMAZENAGEM.
O RECEBIMENTO também verifica os prazos de validade e outras exigências mais específicas, de acordo com cada item que compõe o fornecimento. Normalmente, o processo é complexo e vai variar de acordo com o segmento da empresa. Entretanto, a tarefa segue práticas muito similares e, dentro da LOGÍSTICA e da ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS, tem sido visto como uma das etapas mais importantes.
Sem nenhuma dúvida, a CURVA ABC é um recurso de grande importância e faz parte da maioria dos sistemas de controle de ESTOQUE. Entretanto, nem todas as empresas possuem recursos ou a necessidade de SOFTWARES sofisticados e sistemas informatizados. Além do EXCEL a curva também pode ser feita através de anotações em fichas (considerados como MEIOS ALTERNATIVOS) para fazer a gestão de ESTOQUES e análise dos resultados.
Todas as partes da CADEIA DE SUPRIMENTOS são relacionadas, integradas e alinhadas, desde o fornecedor de matéria-prima até chegar ao consumidor final a fim de atender às suas necessidades. Para um entendimento mais abrangente, os estudiosos da LOGÍSTICA classificaram a cadeia em CADEIA EFICIENTE e CADEIA RESPONSIVA e com duas visões diferentes: a VISÃO CÍCLICA e a VISÃO PUSH/PULL.
A CADEIA DE SUPRIMENTOS pode apresentar diferentes estágios de complexidade podendo ser formada por um ou dois participantes ou ser extensa, com centenas deles envolvidos. Portanto, a tarefa de administrar uma CADEIA DE SUPRIMENTOS está vinculada a inúmeros fatores. Entre eles, a complexidade dos produtos, a variedade de matérias primas, a quantidade de fornecedores e de participantes. Diante de tantas varáveis a CADEIA DE SUPRIMENTOS e todos os seus participantes envolvidos, têm o grande desafio de atuar de forma competente para satisfação dos clientes e para a obtenção dos lucros.
Tanto as empresas industriais, comerciais ou prestadoras de serviços fazem parte de uma (ou mais) CADEIA DE SUPRIMENTOS. Independentemente do ramo de atividade, é cada vez maior o número de empresas que estão aderindo à CADEIA para reduzir custos, aumentar vendas e fidelizar clientes. Não há outra saída. Para uma organização desenvolver uma estratégia, com vantagem competitiva, apenas contando com a eficiência organizacional não será mais o suficiente. Resultados positivos e continuidade, em um mercado em constante mutação, só será possível com uma CADEIA formada por parceiros.
Os executivos “C” C-LEVEL/C-SUITE, de mentalidade moderna administram organizações transformadoras e com resultados positivos, acima dos concorrentes. Sua gestão se baseia em ideias atualizadas e, geralmente, com base em processos de governança corporativa, bem estabelecidos, que surgiram e se se aceleraram na década de 1980. Este estilo exigiu uma LIDERANÇA diferenciada que foi se tornando um modelo padrão nas décadas seguintes.
Nos anos recentes as empresas vêm passando por fortes mudanças: o crescimento do número de concorrentes, a grande quantidade de produtos (muitos com um ciclo de vida cada vez menor) e os desafios diante da PANDEMIA do Covid 19. A soma de todos estes fatores exigiu uma GESTÃO mais eficaz da LOGÍSTICA como o apoio no gerenciamento da CADEIA DE SUPRIMENTOS. Ela é de fundamental importância para a competitividade, na diferenciação do nível de serviço prestado e para a geração de valor para o mercado.
Hoje, o entendimento sobre a ARMAZENAGEM acompanha as mudanças ocorridas na LOGÍSTICA. O conceito moderno se opõe a ideia antiga, que considera o ARMAZÉM apenas um espaço físico para guardar itens no curto e médio prazo. As empresas estão em busca de processos com o objetivo de agilizar, cada vez mais, o fluxo de materiais, diminuir o tempo entre o recebimento e a expedição dos pedidos e redução de investimentos em estoque.
Algumas empresas já vêm adotando iniciativas para introduzir as práticas da LOGÍSTICA VERDE e procuram ao integrar neste conceito os seus fornecedores, distribuidores e parceiros. A inclusão dos aspectos ambientais tem por objetivo um melhor desempenho sem causar danos e impactos à natureza.