Na visão de PETER SENGE as organizações que aprendem são aquelas nas quais as pessoas aprimoram continuamente suas capacidades para criar o futuro que realmente gostariam de ver surgir. “Não acredito que a tecnologia tenha um impacto tão grande assim, porque as mudanças fundamentais nessa área sempre estiveram relacionadas com as pessoas e não com a tecnologia. Até o momento, o máximo que a tecnologia da informação fez foi permitir que as pessoas troquem dados e informações, o que nem sempre é a questão mais importante para o aprendizado”.
Não é de hoje que saber DELEGAR é uma carência dentro das empresas e se trata de uma das habilidades mais importantes que um GESTOR deve dominar. Mas, a falta de talento no aspecto LIDERANÇA faz com que muitos trabalhos percam a sua efetividade pelo excesso de CENTRALIZAÇÃO. Parte dos EXECUTIVOS tem o mau hábito de atuar com o foco somente nas urgências sem dar atenção aos indivíduos sob seu comando. Não sabem DELEGAR, ou seja, conceder certa autoridade aos subalternos para dar oportunidade de evolução e aprendizado.
Na TEORIA COMPORTAMENTAL vários autores também tiveram importância. A maioria deles se voltou, principalmente, para o tratamento dos problemas relacionados à eficiência e na busca por outras novas variáveis: a motivação, tensão e necessidades individuais. RENSIS LIKERT é um dos nomes mais conhecidos.
Escrito em 1947 por HERBERT SIMON (1916-2001), o livro “COMPORTAMENTO ADMINISTRATIVO” obteve um expressivo sucesso e, segundo os especialistas em ADMINISTRAÇÃO, marca o início da TEORIA COMPORTAMENTAL. SIMON, formado pela Universidade de Chicago, procurou desenvolver conceitos para descrever a estrutura e o funcionamento das organizações. Fez oposição à TEORIA CIENTÍFICA e à TEORIA CLÁSSICA, mas, acatou alguns dos princípios contidos na TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS.
BARNARD desenvolveu uma TEORIA DA COOPERAÇÃO na ORGANIZAÇÃO FORMAL (considerada um SISTEMA de atividades coordenadas, de forma consciente, entre duas ou mais PESSOAS ligadas por uma CAUSA COMUM). A COOPERAÇÃO é uma ação que tem como origem a necessidade do indivíduo servir às finalidades em um sistema de trocas no qual há a combinação de vários componentes biológicos, psicológicos e sociais.
ROETHLISBERGER e DICKSON verificaram que uma organização industrial é mais do que uma multiplicidade de indivíduos, voltados somente para seus interesses econômicos. Esses trabalhadores são indivíduos que também têm, em suas relações diárias, sentimentos, uns em relação aos outros e tendência de estabelecer padrões de interação.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS foi um conjunto de ideias transformadoras, que formularam um novo conhecimento, voltado para as pessoas. Ela considerou aspectos humanos e interesses diferentes da ênfase do TAYLORISMO (TAREFAS) e do FAYOLISMO (ESTRUTURAS): as motivações psicológicas contribuem para aumentar a produtividade dos empregados e prevalecem sobre fatores materiais.
Deixando de lado a questão das COMPETÊNCIAS serem ou não um dom natural, quanto ao nível individual da figura do EMPREENDEDOR, ela tem sido objeto de estudos mais amplos quanto a COGNIÇÃO, conhecimento, criatividade, atitudes, processos decisórios e MOTIVAÇÃO.
Após 1950, o desenvolvimento das TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO trouxe novas abordagens, com outros fatores e visões que foram agregados no pós-guerra. E, para o restante do Século XX, o campo de ação das RELAÇÕES INDUSTRIAIS teve que ser ampliado, pela complexidade que este assunto ganhou na mediação nas relações entre as empresas e os funcionários (o RECURSO HUMANO).
As ideias dos estudiosos da década de 20 (que posteriormente ficariam conhecidas como TEORIA TRANSITIVA) não criaram propriamente um conjunto sistematizado de conhecimentos e nem nenhuma experiência científica. Por isso, muitos especialistas em ADMINISTRAÇÃO não consideram estas ideias como sendo uma TEORIA (apesar de muito interessantes).