Análise SWOT – Conceito

INTRODUÇÃO:

A ANÁLISE SWOT (ou PFOA ou FOFA) é abrangente e muito conhecida no meio corporativo. É útil como instrumento de PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e na tomada de decisões das empresas, de todos os portes e ramos de negócio (inclusive em START UP’s).

A análise, que verifica o âmbito interno e externo, é uma técnica simples pela qual a empresa pode examinar, em detalhes, o seu cenário de atividade, entender seus pontos fortes e fracos e as oportunidades e ameaças às quais está exposta.

É uma ferramenta aplicável, em qualquer exame pormenorizado de cenário, que permite aos EXECUTIVOS a análise dos pontos positivos, pontos negativos, as oportunidades e os riscos.

A ANÁLISE SWOT foi desenvolvida para o contexto de empresas de grande porte e, posteriormente, passou a ser adotada em empresas menores.

A SWOT não é somente de uso exclusivo de ALTOS EXECUTIVOS. Ela também pode ser utilizada pelos GESTORES de departamentos, para aprimorar sua EFICIÊNCIA, avaliar a situação e as alternativas específicas para sua área. 

ALBERT S. HUMPHREY (1926-2005):

Formado em engenharia química nos EUA pela Universidade de ILLINOIS, HUMPHREY se tornou um consultor de negócios especializado em gestão organizacional.

No período em que atuou pelo STANFORD RESEARCH INSTITUTE, entre 1960 e 1970, desenvolveu a  ANÁLISE SWOT em pesquisas realizadas em empresas americanas para identificar por que os planejamentos não foram bem sucedidos.

Esta versão é contestada. Muitos estudiosos que afirmam que a SWOT foi criada por um grupo de professores da Universidade de STANFORD, a partir da análise das 500 maiores empresas dos EUA. 

SWOT é um acrônimo com origem nas palavras em inglês:

OBJETIVOS DA ANÁLISE SWOT

A Análise SWOT não pode ser considerada uma atividade eventual sobre o que a empresa pode fazer bem e quais são as suas deficiências. Ela deve ser uma prática permanente, dinâmica para verificar a situação atual, comparar com o passado e refletir como as situações evoluíram.

Com base em DADOS e INFORMAÇÕES, a análise contínua é feita sobre o cenário que foi considerado, como sendo provável, e antecipar acontecimentos futuros:

Diagnosticar a situação da empresa.

Efetuar diversas análises internas e externas.

Aprimorar os PONTOS FORTES.

Reduzir ao máximo os PONTOS FRACOS da empresa, as causas e consequências.

Aproveitar ao máximo as OPORTUNIDADES.

Preservar-se ou minimizar AMEAÇAS. Antecipar alternativas.

Ter conhecimento sobre fatores relacionados aos processos de tomada de decisão.

Identificar as questões chave para a gestão.

Estabelecer prioridades de atuação.

Planejar a implantação de novas medidas.

Possibilitar novas alternativas e decisões sobre processos.

O USO DA ANÁLISE SWOT

A maioria dos executivos enxerga a ANÁLISE SWOT, geralmente, apenas como o passo inicial para um PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Entretanto, este método serve como um PREVENTIVO de uso geral.

Os negócios e as situações mudam com frequência: o que anteriormente era um aspecto favorável (FORÇAS) pode se transformar rapidamente num aspecto negativo (FRAQUEZAS) e vice-versa.

Portanto, um GESTOR deve efetuar constantemente um levantamento, analisar todas as mudanças mantendo um BANCO DE DADOS e informações atualizados. As chances de êxito serão maiores.

Sugestão de Leitura

HOFRICHTER, MARKUS. Análise SWOT: quando usar e como fazer. Editora Simplíssimo. Edição 1ª.  Porto Alegre, 2017.

MATOS, JOSÉ GILVOMAR R.; MATOS, ROSA MARIA B.; ALMEIDA, JOSIMAR RIBEIRO DE. Análise do Ambiente Corporativo: do caos organizado ao planejamento. Editora E-papers. Edição 1ª. Rio de Janeiro, 2007.

DAYCHOUW, MERHI. 40 Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. Editora Brasport.  Edição 3ª. Rio de Janeiro, 2010.

SANTOS, CARINA COSTA DOS. O Segredo Revelado da Análise SWOT. Do Diagnóstico Organizacional à Formulação das Estratégias. Auto Publicação.Edição 1ª. 2019.

CHIAVENATO, IDALBERTO; SAPIRO, ARÃO. Planejamento Estratégico: fundamentos e aplicações. Editora Campus Elsevier. Edição 1ª. Rio de Janeiro, 2003.

“Quanto mais forte a tempestade e maior o balanço do mar, mais o timoneiro precisa estar atento e seguro aos desafios das águas por onde navega, Da mesma maneira, a turbulência e a incerteza que caracterizam o mundo atual dos negócios impõem enormes desafios às organizações. À medida que esses desafios aumentam, também aumenta desproporcionalmente a necessidade do planejamento estratégico”.

“As organizações estão sofrendo fortes pressões competitivas neste início de milênio, o que as obriga a manter-se em um contínuo processo de alerta, adaptação e ajuste às mutáveis condições ambientais caso queiram manter a sua sustentabilidade”.

IDALBERTO CHIAVENATO; ARÃO SAPIRO (2003 – Prefácio).

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