INTRODUÇÃO:
Um belo dia um profissional instalado em sua ZONA DE CONFORTO começa a notar algumas situações bem “INTERESSANTES”:
PERCEPÇÃO:
Alguns de seus colegas estão estudando e adquirindo novas competências em cursos de graduação, pós-graduação ou idiomas. Estão cheios de planos e de propósitos. Numa outra observação, ele percebe que seus antigos colegas foram promovidos para outros setores e uma boa parte foi concorrer no mercado de trabalho buscando oportunidades que não encontraram na empresa.
Percebe também que há anos está fazendo as mesmas TAREFAS e esta situação só serve para repetir as mesmas experiências de sempre. O trabalho já não tem nada de motivador e seus assuntos são restritos ao futebol, novela, churrasco, cerveja… Constata, também, que há alguma coisa fora do esquema nas situações cotidianas, nos velhos hábitos e comportamentos que acabaram por criar uma rotina. Apesar de confortável, a situação não o está levando a lugar nenhum.
Percebe que na empresa não existe oportunidades de desenvolvimento, de crescimento e de aprendizagem. Não sofre pressões, mas, em compensação, “EMBURRECEU” ao se comparar com outras pessoas.
SINTOMAS DA ZONA DE DESCONFORTO
Para ele ficou difícil fazer o que é fora do costume e dos padrões. É por que é uma atitude que vai requer outras formas agir e pensar. Parece ter desenvolvido uma enorme dificuldade para experimentar o NOVO e a escolha sempre recai sobre comportamentos, situações conhecidas e hábitos bem arraigados.
É claro que para cada indivíduo estas percepções se manifestam de formas diferentes (e em outros elas nunca vão se manifestar). Mas, surgem vários sinais indicando que a MUDANÇA É NECESSÁRIA. A consciência desta necessidade de transformação, em geral, forma um quadro confuso envolvendo:
As antigas “VANTAGENS” e o que parecia muito bom já não satisfazem mais. Ao mesmo tempo o profissional relembra os sonhos que não se concretizaram e objetivos que não foram alcançados.
BEM VINDO À ZONA DE DESCONFORTO
É uma ZONA onde o mal estar impulsiona em direção às mudanças. Devido ao pouco esforço que as mesmas TAREFAS de sempre exigiram do cérebro, para o indivíduo a mudança vai exigir muita atenção, grande dose de esforço e energia.
TRABALHANDO A ZONA DE DESCONFORTO
Dependendo de cada um, a mudança poderá ser um processo fácil. Para outros, um verdadeiro sofrimento.
Em geral, os que pensam a mudança como um castigo dos CÉUS demonstram MEDO de enfrentar sacrifícios e riscos diante do fato de romper com a rotina.
Mas, não há escapatória: é preciso investir em novos aprendizados, mudanças de comportamentos e saber evoluir. Além do mais, aprender novas habilidades é favorável na ATIVIDADE MENTAL e estimula a capacidade de adaptação ao se relacionar com o que é novo.
Cuidado: sem desejo de mudança o profissional pode ficar preso dentro da ZONA DE DESCONFORTO. A situação é desfavorável, mas ainda assim, ele permanece nela porque é difícil sair. Em muitos casos, ele também não acredita na sua capacidade de mudar.
O próximo passo é reconhecer o estado de estagnação e ter CORAGEM para o DESAFIO. É o próprio profissional que exerce o livre arbítrio sobre a escolha do que ele quer: perdurar num estado de mesmice ou ir à procura de outro horizonte. O início poderá ser sofrível, mas, é parte do processo de encontrar diferenças entre o que é costume e o NOVO… que precisa ser feito.
BEM VINDO À ZONA DE ESFORÇO
O profissional precisa ter a iniciativa para selecionar áreas diferentes para experimentar seus talentos em atividades pouco conhecidas.
Muitas delas poderão ser opostas às experiências anteriores. Mesmo assim, é um grande teste para habilidades que foram reprimidas pela ZONA DE CONFORTO. Ousadia é a maior parte da ZONA DE ESFORÇO. Para evoluir é preciso quebrar PARADIGMAS substituindo hábitos e formas de trabalho.
TRABALHANDO A ZONA DE ESFORÇO
O ponto mais importante é decidir reverter o quadro com FORÇA DE VONTADE. Para trabalhar a ZONA DE DE ESFORÇO não há receitas prontas e infalíveis. Há alguns passos que podem ser úteis.
1 – Quebrar a força dos hábitos: este é um obstáculo complexo. Um profissional preso aos HÁBITOS cria comportamentos padrões que servem de chave para atender demandas internas e externas.
● Os HÁBITOS têm rapidez de resposta aos problemas que são iguais por reproduzirem ideias seguras e já estabelecidas.
● Os HÁBITOS têm a desvantagem da padronização que se torna insuficiente diante de problemas variados.
● Os HÁBITOS têm o poder para inibir a inovação e ainda podem manter sua qualidade em comparação com ideias novas criadas para substitui-los.
● Com o tempo, os HÁBITOS se fortalecem criando muitas barreiras resistentes, quase intransponíveis.
3 – Autoanalise: este também é um obstáculo complexo que poucos aceitam fazer. Ninguém é perfeito, errar será uma ferramenta de aprendizado e não um chicote. A AUTOANALISE deve avaliar tudo o que foi feito (de certo e de errado), com himildade, sem mentiras, preconceitos e desculpas. Ela não ajuda só na ZONA DE ESFORÇO, mas em cada nova etapapa da vida profissional.
4 – Estratégia: estabelece um OBJETIVO viável e motivador, dividido em METAS realizáveis para direcionar o trabalho da ZONA DE ESFORÇO. Isto estabelecido, é preciso adotar uma ESTRATÉGIA e um plano de trabalho flexível. É uma excelente ATIVIDADE MENTAL.
5 – Ferramentas: a melhor delas é a MOTIVAÇÃO para estimular o AUTODESENVOLVIMENTO. Entretanto, há outras alternativas: COACHING, PSICOLOGIA, GRUPOS DE ESTUDOS, trabalhos voluntários etc. Também é muito interessante revisar RELACIONAMENTOS para conhecer pessoas diferentes e de ideias fora das habituais. Outros profissionais também podem estar na ZONA DE ESFORÇO procurando apoio para sair desta condição.
6 – Estudo: é uma atividade desafiadora para deixar a mente aberta, competente e comprometida.
Em conjunto com a leitura, o estudo também poderá despertar a CURIOSIDADE para novos conhecimentos e possibilidades. Outro fator muito positivo é aprender outro idioma. Um conceito importante é o de EDUCAÇÃO CONTÍNUA ou EDUCAÇÃO CONTINUADA, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novos CONHECIMENTOS e relações.
7 – Quebrar a força do medo: um processo de mudança, de fato, não é fácil. O medo do desconhecido e do que possa acontecer até é justificável. Mas, OBJETIVOS, METAS, ESTRATÉGIA e PLANEJAMENTO bem definidos poderão dar maior segurança para quebrar e vencer o medo.
Cuidado: o MEDO tem uma grande capacidade de inibir um profissional para perder a INICIATIVA e acostuma-lo na fase de “ESPERA”.