A segunda metade do Século XX se caracterizou como a fase de transição e de grandes transformações, principalmente, devido a enorme prosperidade econômica e as mudanças no perfil social que ocorreram nos ESTADOS UNIDOS (o credor do mundo) e em alguns outros países do Ocidente. Apesar da GUERRA FRIA, o período se trouxe muitos avanços tecnológicos e científicos. As mudanças aconteceram na arte em geral e ainda hoje exercem influência na moda, música, cinema, fotografia, cultura, arquitetura, esportes e comportamento. E todas estas transformações chegaram ao âmbito da ADMINISTRAÇÃO.
A ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS – APO (ou ADMINISTRAÇÃO POR RESULTADOS) pertence ao período da TEORIA NEOCLÁSSICA, surgiu a partir dos anos 50 como um modo de direcionar os esforços de uma ORGANIZAÇÃO através do PLANEJAMENTO e CONTROLE ADMINISTRATIVO. Na APO os OBJETIVOS devem ser estabelecidos de maneira concisa sobre as realizações desejadas e transformadas em METAS tangíveis, que possam ser mensuradas e avaliadas. A APO também substituiu metas impostas por outras determinadas de forma participativa. O GESTOR e os subordinados escolhem em conjunto os OBJETIVOS e entram em acordo na forma de avaliá-los e atingi-los em um determinado prazo. É de vital importância que haja um FEEDBACK do desempenho – é a forma para se avaliar continuamente o progresso em relação às metas estabelecidas.
Além das realçar a prática da ADMINISTRAÇÃO pelo pragmatismo e busca de resultados concretos sem desconsiderar as bases teóricas, a TEORIA NEOCLÁSSICA fez a retomada relativa (e não absoluta) das bases clássicas e se desenvolveu com base nas antigas propostas do início do Século XX como ponto de referência. A TEORIA CLÁSSICA estabeleceu que a ADMINISTRAÇÃO deve orientar, dirigir e controlar as ações de um grupo de pessoas, em um esforço comum, visando alcançar OBJETIVOS e RESULTADOS com o menor custo possível e com a menor utilização de recursos e de esforços.
Para muitos estudiosos a TEORIA NEOCLÁSSICA, desenvolvida no início dos anos
50, é somente a retomada da TEORIA CLÁSSICA com uma visão atualizada e redimensionada aos problemas administrativos que surgiram após a II GUERRA MUNDIAL e em função ao tamanho que as ORGANIZAÇÕES. Contudo, a partir de uma avaliação mais detalhada, foi uma abordagem que utilizou ideias e conceitos válidos e relevantes das TEORIAS do início do Século XX. Mas, a retomada teve o devido cuidado de eliminar exageros e aproveitou muitos conceitos pertinentes e relevantes das teorias da ADMINISTRAÇÃO desenvolvidas nas décadas precedentes. A TEORIA NEOCLÁSSICA dá grande importância às funções do administrador: Planejamento, Organização, Direção e Controle.
Deixando de lado a questão das COMPETÊNCIAS serem ou não um dom natural, quanto ao nível individual da figura do EMPREENDEDOR, ela tem sido objeto de estudos mais amplos quanto a COGNIÇÃO, conhecimento, criatividade, atitudes, processos decisórios e MOTIVAÇÃO.
Analisando a literatura existente, o consenso mais aceito entre os estudiosos, e que nos serve como base, mostra o EMPREENDEDORISMO como um conjunto de ações INDIVIDUAIS praticadas por ATORES SOCIAIS. A grande diferença destes ATORES SOCIAIS está na sua coragem em assumir RISCOS, ter INICIATIVA de apostar em IDEIAS e inovações ao procurar alguma coisa inédita ou fazendo alguma coisa que já existe de maneira diferente.