A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS foi um conjunto de ideias transformadoras, que formularam um novo conhecimento, voltado para as pessoas. Ela considerou aspectos humanos e interesses diferentes da ênfase do TAYLORISMO (TAREFAS) e do FAYOLISMO (ESTRUTURAS): as motivações psicológicas contribuem para aumentar a produtividade dos empregados e prevalecem sobre fatores materiais.
A 3ª FASE da Experiência de HAWTHORNE revelou a existência da ORGANIZAÇÃO INFORMAL. Ela se constituiu como a forma que operários desenvolveram para se proteger da Administração fazendo com que eles se unissem por laços de lealdade. A pesquisa revelou a importância destas relações interindividuais na empresa, colocando em evidência a existência dos relacionamentos no interior da ORGANIZAÇÃO FORMAL.
ELTON MAYO estudou as sociedades dos aborígenes australianos e este trabalho teve grande importância no desenvolvimento de sua sensibilidade com relação às diversas dimensões da natureza humana.
MARY PARKER FOLLETT, considerada como a "MÃE DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA", acreditava que a administração era a arte de fazer as coisas por meio das pessoas. Uma de suas propostas mais interessantes se referia ao PODER: Em vez de estabelecer uma hierarquia estrita e delegar poder a certos indivíduos sobre outros, FOLLETT acreditava que os trabalhadores deveriam praticar o poder coativo. Impulsionar com sua equipe é melhor do que comandar sobre eles; assim, cada membro se sente tão valorizado quanto o outro.
As ideias dos estudiosos da década de 20 (que posteriormente ficariam conhecidas como TEORIA TRANSITIVA) não criaram propriamente um conjunto sistematizado de conhecimentos e nem nenhuma experiência científica. Por isso, muitos especialistas em ADMINISTRAÇÃO não consideram estas ideias como sendo uma TEORIA (apesar de muito interessantes).