16 – Teoria Comportamental – Hackman e Oldham

Na segunda metade do Século XX, as atenções de boa parte dos teóricos se voltaram para aspectos relacionados ao COMPORTAMENTO e fatores que poderiam influenciar na MOTIVAÇÃO dos trabalhadores. Apesar da farta literatura, das pesquisas e publicações de diversos autores renomados, ainda hoje muitas opiniões minimizam a importância do aspecto motivacional dentro das organizações. Porém, mesmo com o avanço tecnológico ou com as novas alternativas de trabalho decorrentes da PANDEMIA DO COVID 19, a MOTIVAÇÃO é um fator fundamental para a produtividade, resultados favoráveis e eficiência. Material humano desmotivado acarreta sérios problemas: queda na produtividade, queda da qualidade, alta rotatividade de mão de obra e ambiente de trabalho desfavorável prejudicando as tarefas e os demais componentes que tenham relação com as atividades internas.

12 – Teoria Comportamental – Locke e Latham

O conceito mais atual sobre ADMINISTRAÇÃO afirma que ela é o ato de dirigir ações utilizando recursos, através de Pessoas, para alcançar determinados objetivos (tanto os objetivos da organização quanto os objetivos de seus membros). Mas, dentro deste contexto, um dos grandes desafios para os GESTORES tem sido manter os participantes de um grupo de trabalho voltados para o mesmo foco. Este fator vem transformando o COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES, a MOTIVAÇÃO e o DESEMPENHO em temas extensos e complexos. Uma destas visões aborda com muita precisão o ESTABELECIMENTO DE METAS como um gatilho para a MOTIVAÇÃO HUMANA no trabalho.

1 – A Evolução da Qualidade

QUALIDADE, enquanto conceito é um valor conhecido por todo. Mas, é definido de forma diferente seguindo critérios dos vários grupos ou camadas sociais. Ou seja, a QUALIDADE que está na percepção de cada pessoa não é a mesma percepção em relação aos mesmos produtos/serviços. A diferença é em função de suas necessidades, experiências, visões e expectativas. Quando abordamos a QUALIDADE TOTAL no âmbito corporativo, a ideia contém seis atributos (ou DIMENSÕES BÁSICAS): qualidade intrínseca; custo, atendimento, moral, segurança e ética. Para outros estudiosos, a QUALIDADE é um conceito que nós incorporamos, de maneira intuitiva e associada sempre ao melhor, mais cara, mais duradouro, mais estético etc.

8 – Teoria Comportamental – David McClelland

Em um clima de pós-guerra, a TEORIA COMPORTAMENTAL trouxe para a ADMINISTRAÇÃO a visão que o indivíduo é um animal social, provido de necessidades, que desenvolve relacionamentos cooperativos e interdependentes que o levam a viver em grupos ou em organizações. Cada ser humano carrega consigo um sistema psíquico que é capaz de organizar suas percepções, articular sua linguagem utilizando o raciocínio abstrato e sua forma de comunicação com os demais indivíduos.

7 – Teoria Comportamental – Douglas McGregor

Na opinião de parte dos especialistas, a TEORIA COMORTAMENTAL foi apenas uma extensão do trabalho de ELTON MAYO e das conclusões da EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE. Porém, boa parte considera que as propostas de HERBERT ALEXANDER SIMON deram inicio, em 1947, a uma linha de pensamento mais ousada por ter sido influenciada pela PSICOLOGIA e por possuir características muito importantes e diferenciadas: ênfase nas pessoas, preocupação com o comportamento organizacional, preocupação com os processos de trabalho e o estudo do comportamento humano. Além de HERBERT SIMON, a TEORIA COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO (ou BEHAVIORISMO) teve autores de enorme relevância, dentre eles DOUGLAS MCGREGOR.

LEARNING ORGANIZATION

O conceito LEARNING ORGANIZATIONS criado por CHRIS ARGYRIS (1923-2013) e DONALD SCHÖN (1930-1997). LEARNING ORGANIZATIONS denomina as organizações em constante aprendizagem. Elas aprendem à medida que seus colaboradores adquirem novos conhecimentos numa idéia chamada de DOUBLE-LOOP LEARNING (quando as empresas aprendem duplamente corrigindo erros e as normas que os causaram).

Howard Gardner – As Inteligências Múltiplas

De acordo com especialistas do EMPREENDEDORISMO, é possível descobrir relações entre as características empreendedoras e a TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS de HOWARD GARDNER. O desenvolvimento dos COMPORTAMENTOS e da cultura EMPREENDEDORA pode ter uma estreita relação com as INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS ao permitir um processo de CRIATIVIDADE, INOVAÇÃO e geração de IDEIAS, na capacidade de identificar OPORTUNIDADES e também nas demais características próprias de um EMPREENDEDOR. GARDNER revolucionou o conceito de INTELIGÊNCIA conhecido pela Psicologia. Para ele, a maioria das pessoas possui uma ou duas inteligências desenvolvidas o que explica porque um indivíduo é muito bom em cálculos matemáticos, mas, não tem muita habilidade com expressão artística.

Chester Barnard

BARNARD desenvolveu uma TEORIA DA COOPERAÇÃO na ORGANIZAÇÃO FORMAL (considerada um SISTEMA de atividades coordenadas, de forma consciente, entre duas ou mais PESSOAS ligadas por uma CAUSA COMUM). A COOPERAÇÃO é uma ação que tem como origem a necessidade do indivíduo servir às finalidades em um sistema de trocas no qual há a combinação de vários componentes biológicos, psicológicos e sociais.

5 – Teoria das Relações Humanas – As experiências de HAWTHORNE – 3ª Fase

A 3ª FASE da Experiência de HAWTHORNE revelou a existência da ORGANIZAÇÃO INFORMAL. Ela se constituiu como a forma que operários desenvolveram para se proteger da Administração fazendo com que eles se unissem por laços de lealdade. A pesquisa revelou a importância destas relações interindividuais na empresa, colocando em evidência a existência dos relacionamentos no interior da ORGANIZAÇÃO FORMAL.

4 – Teoria Transitiva – Mary Parker Follett

MARY PARKER FOLLETT, considerada como a "MÃE DA ADMINISTRAÇÃO MODERNA", acreditava que a administração era a arte de fazer as coisas por meio das pessoas. Uma de suas propostas mais interessantes se referia ao PODER: Em vez de estabelecer uma hierarquia estrita e delegar poder a certos indivíduos sobre outros, FOLLETT acreditava que os trabalhadores deveriam praticar o poder coativo. Impulsionar com sua equipe é melhor do que comandar sobre eles; assim, cada membro se sente tão valorizado quanto o outro.

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