Avaliando todos estes BENEFÍCIOS que são oferecidos pela empresas, à primeira vista o AMBIENTE ORGANIZACIONAL poderá parecer um lugar PARADISÍACO. Então, seria impossível a existência do QUIET QUITTING. Mas, as ORGANIZAÇÕES passaram a perceber outros fatores importantes que vão além das benesses concedidas. Por mais que o PACOTE seja atraente, a GESTÃO DE PESSOAS vem se preocupando com outras ocorrências difíceis de serem administradas e que poderão ser altamente DESMOTIVADORAS.
Na segunda metade do Século XX, as atenções de boa parte dos teóricos se voltaram para aspectos relacionados ao COMPORTAMENTO e fatores que poderiam influenciar na MOTIVAÇÃO dos trabalhadores. Apesar da farta literatura, das pesquisas e publicações de diversos autores renomados, ainda hoje muitas opiniões minimizam a importância do aspecto motivacional dentro das organizações. Porém, mesmo com o avanço tecnológico ou com as novas alternativas de trabalho decorrentes da PANDEMIA DO COVID 19, a MOTIVAÇÃO é um fator fundamental para a produtividade, resultados favoráveis e eficiência. Material humano desmotivado acarreta sérios problemas: queda na produtividade, queda da qualidade, alta rotatividade de mão de obra e ambiente de trabalho desfavorável prejudicando as tarefas e os demais componentes que tenham relação com as atividades internas.
Apesarde não ter alcançado a mesma notoriedade dos demais autores da TEORIA COMPORTAMENTAL, CLAYTON PAUL ALDERFER (1940-2015) afirmou que os diferentes tipos de necessidades se encontram em um mesmo nível. De acordo com sua concepção, as três categorias ERC funcionam ao mesmo tempo e que uma motivação eficaz é fruto de uma atenção simultaneidade das três categorias. Um indivíduo pode, por exemplo, estar trabalhando para o seu crescimento pessoal, mesmo que suas necessidades de existência ou de relacionamento ainda não tenham sido atendidas satisfatoriamente, ou as três categorias podem estar atuando simultaneamente. O modelo ERC é flexível e afirma que, quando o nível de uma necessidade de alta ordem é frustrado, tem lugar o desejo do indivíduo de elevar uma necessidade de nível mais baixo. A incapacidade de satisfazer uma necessidade de interação social, pode elevar o desejo por mais dinheiro ou melhores condições de trabalho. Assim, a frustração pode conduzir a uma regressão a um nível mais baixo.
FREDERICK IRVING HERZBERG (1923-2000) foi psicólogo, professor universitário e consultor americano. É considerado um dos nomes mais importantes e influentes da TEORIA COMPORTAMENTAL e na gestão empresarial. HERZBERG se notabilizou ao introduzir o enriquecimento do trabalho, necessário para a motivação intrínseca, e a TEORIA DOS DOIS FATORES. O resultado destes estudos foi publicado em seu livro “THE MOTIVATION TO WORK”. Os seus trabalhos e pesquisas foram voltados para as atitudes e motivações dos funcionários dentro de uma empresa, uma visão distinta de ABRAHAM MASLOW e de outros pensadores que procuravam explicar as necessidades humanas.
Na TEORIA COMPORTAMENTAL a ênfase se volta para as pessoas e o homem passa a ser entendido como um SER dotado de necessidades. Numa empresa o SISTEMA SOCIAL é importante: é constituído por PESSOAS (o ser humano) com suas NECESSIDADES que ultrapassam o lado financeiro. Outros aspectos relevantes são os SENTIMENTOS, ATITUDES e COMPORTAMENTOS. – A TEORIA COMPORTAMENTAL procura explicar o COMPORTAMENTO de cada indivíduo dentro de uma organização.