Os NEOCONTISTAS possibilitaram uma nova visão para a CONTABILIDADE. O NEOCONTISMO (ou ESCOLA FRANCESA) surgiu com o objetivo de estabelecer o VALOR DAS CONTAS como principal base para a CONTABILIDADE e com a preocupação em relação aos métodos de escrituração. Os adeptos desta escola deram à CONTABILIDADE a função de salientar o ativo (valores positivos), o passivo (valores negativos) e a situação líquida (valores diferenciais) das unidades econômicas. No NEOCONTISMO a CONTABILIDADE deve acompanhar a evolução e as modificações que ocorrem no PATRIMÔNIO das entidades para obter com certeza sua composição e valor. A importância não é apenas nos aspectos quantitativos dos eventos registrados pela, mas, também os aspectos qualitativos. Somente pela análise desses dois pontos é possível chegar à conclusões mais seguras sobre as contas e sobre os balanços.
Segundo o Prof. FEDERIGO MELIS (1914-1973), a história da Contabilidade pode ser dividida em quatro períodos: o 1º Período designado como Contabilidade Empírica (de 8.000 a.C. a 1202), 2º Período como Sistematização da Contabilidade (1202 a 1494), 3º Período como Contabilidade Moderna (Literatura da Contabilidade – de 1494 a 1840) e 4º Período como Contabilidade Científica (de 1840 até presente). A atividade comercial da IDADE MÉDIA a partir do Século X, o RENASCIMENTO (e seus desdobramentos) e as GRANDES NAVEGAÇÕES deram um grande impulso para a evolução da CONTABILIDADE.
A CONTABILIDADE, na visão de muitos estudiosos, atingiu o seu auge na ANTIGUIDADE durante o IMPÉRIO ROMANO. Apesar de ter a mesma finalidade para mensurar bens, direitos, obrigações e propriedades, como faziam os demais povos da época, os romanos primaram pelos seus registos precisos, analíticos e minuciosos sobre receitas de caixa, classificação em rendas e lucros e despesas sobre salários, perdas etc.