Dentro das relações do trabalho, a prática da TERCEIRIZAÇÃO (OUTSOURCING) se tornou um tema polêmico e com uma farta literatura que aborda o assunto. Enquanto que em outros países a TERCEIRIZAÇÃO caminha a passos largos, ganhando agilidade, eficiência e competitividade, a realidade brasileira se perde em discussões políticas que não tem apresentado nenhum progresso palpável. Enquanto não se encontra nehuma resposta interessante, para a ADMINISTRAÇÃO, a TERCEIRIZAÇÃO vem se mostrando uma saída indispensável para minimizar custos, e por mais incrível que pareça, ela tem capacidade de gerar empregos e oportunidades de negócios. O maior obstáculo, no presente, é saber executar o processo de maneira correta: de forma segura para as organizações e dentro de parâmetros que preservem o respeito em relação à mão de obra.
Um dos fatos marcantes dos anos 90 foi o rápido desenvolvimento da TERCEIRIZAÇÃO que, desde o final da década anterior, já vinha sendo utilizada no Brasil em um ritmo intenso. Sem sombra de dúvidas, o assunto teve destaque nas pautas governamentais, na agenda e nas análises dos empresários e um transtorno para a classe trabalhadora. A TERCEIRIZAÇÃO se ampliou. Chegou a ter um peso muito significativo e, segundo diversos especialistas, é um dos principais instrumentos para o processo de PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO e crescimento do EMPREENDEDORISMO. Por volta de 2010, os debates sobre o tema e seus efeitos negativos foram diminuindo, as questões sobre as condições desta modalidade de trabalho não se tornaram mais o centro das discussões e a TERCEIRIZAÇÃO passou a fazer parte do cotidiano das empresas.
O EMPOWERMENT é uma Ferramenta de GESTÃO DE MUDANÇAS que tem por objetivo a DESCENTRALIZAÇÃO do poder por parte dos GESTORES e contribui para uma filosofia de trabalho mais participativa por parte dos funcionários. Contudo, para ser implementada em uma empresa, é preciso que haja um compartilhamento adequado das informações, a correta delegação de poderes na tomada de decisão e atribuição de responsabilidades. Estas ações vão possibilitar a diminuição da hierarquia e os processos burocráticos. O EMPOWERMENT pode ser entendido como o fortalecimento do poder decisório nas mãos das pessoas da organização. Ao contrário do que muitos afirmam, não é um processo que depende, exclusivamente, de ser realizado após um DOWNSIZING.
O DOWNSIZING é uma das Ferramentas da Gestão de Mudanças mais conhecidas (ou temidas) nos processos de reestruturação organizacional. É muito empregada, haja vista através da imprensa as frequentes informações sobre corte de pessoal e dispensas de funcionários. Mas, o DOWNSIZING também é alvo de duras críticas por ser entendido como a única tábua de salvação e a única forma das empresas diminuírem custos e obter maiores lucros.
A aplicação da REENGENHARIA precisa ser entendida como um processo voltado para a REESTRUTURAÇÃO que traz diversas vantagens para qualquer tipo de empresa. Afinal, elas precisam ser competitivas, Contudo, esta FERRAMENTA se vê inúmeras vezes, diante de uma grande resistência por parte dos funcionários e gestores (PESSOAS) pelo temor do enxugamento dos postos de trabalho. Porém, a REENGENHARIA estabelecida de forma adequada, tem enormes chances de transformar o relacionamento com o mercado, clientes, comunidade, fornecedores e STAKEHOLDERS.