Na década de 90, as nações desenvolvidas passaram por um período de prosperidade e crescimento estável. Mas, para os países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos o cenário foi marcado por crises financeiras decorrentes da GLOBALIZAÇÃO e da abertura de mercados. Todas as atividades para a produção de bens/serviços passaram a ser planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas com maior rigor diante do novo cenário. Dentro deste contexto a seleção de trabalhadores se tornou mais rigorosa e o mercado de trabalho mais seletivo.
Segundo o Prof. FEDERIGO MELIS (1914-1973), a história da Contabilidade pode ser dividida em quatro períodos: o 1º Período designado como Contabilidade Empírica (de 8.000 a.C. a 1202), 2º Período como Sistematização da Contabilidade (1202 a 1494), 3º Período como Contabilidade Moderna (Literatura da Contabilidade – de 1494 a 1840) e 4º Período como Contabilidade Científica (de 1840 até presente). A atividade comercial da IDADE MÉDIA a partir do Século X, o RENASCIMENTO (e seus desdobramentos) e as GRANDES NAVEGAÇÕES deram um grande impulso para a evolução da CONTABILIDADE.
A CONTABILIDADE, na visão de muitos estudiosos, atingiu o seu auge na ANTIGUIDADE durante o IMPÉRIO ROMANO. Apesar de ter a mesma finalidade para mensurar bens, direitos, obrigações e propriedades, como faziam os demais povos da época, os romanos primaram pelos seus registos precisos, analíticos e minuciosos sobre receitas de caixa, classificação em rendas e lucros e despesas sobre salários, perdas etc.
Os trabalhos e as pesquisa mais atuais da ARQUEOLOGIA têm revelado vários fragmentos rudimentares na pré-história que atestam o uso de sistemas contábeis por volta de 5.000 a.C. Para os arqueólogos, este período constata as primeiras provas da existência de contas e que homem já efetuava o INVENTÁRO dos seus pertences em uma forma primitiva de CONTABILIDADE (a CONTABILIDADE EMPÍRICA).