As contribuições da TEORIA ESTRUTURALISTA foram significativas, mesmo sendo alvo de discordância entre estudiosos e mesmo não tendo sido uma teoria, propriamente dita dentro da TGA. Contudo, as suas propostas ampliaram o estudo da ADMINISTRAÇÃO: convergência de várias abordagens divergentes, ampliação da abordagem mudando o foco para a estrutura da organização como um todo, ênfase ao homem organizacional; dupla tendência teórica (tendência integrativa e do conflito) e Análise organizacional mais extensa.
A TEORIA ESTRUTURALISTA surgiu por volta de 1950 pela necessidade de se visualizar e compreender a ORGANIZAÇÃO como uma UNIDADE SOCIAL COMPLEXA onde há a interação de GRUPOS SOCIAIS que compartilham alguns dos objetivos da ORGANIZAÇÃO. A TEORIA ESTRUTURALISTA foi uma tentativa de aproveitar o que de melhor havia sido desenvolvido pelas teorias da primeira metade do Século XX. A maior preocupação foi com as ESTRUTURAS para se compreender a realidade. O ESTRUTURALISMO é um método analítico e comparativo que estuda os elementos ou fenómenos com relação a uma totalidade.
Nos anos 50 os estudiosos da ADMINISTRAÇÃO perceberam a necessidade de visualizar a ORGANIZAÇÃO com uma unidade social. Era preciso uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse aspectos que eram considerados (ou não) pelas propostas trazidas pelas teorias antecedentes. A TEORIA ESTRUTURALISTA teve a pretensão de se tornar uma síntese da TEORIA CLÁSSICA (formal) e da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS (informal) contando com elementos da TEORIA DA BUROCRACIA. Para a TEORIA ESTRUTURALISTA, uma ORGANIZAÇÃO era uma unidade grande e complexa, um TODO onde interagem grupos sociais que compartilham alguns dos OBJETIVOS da ORGANIZAÇÃO, mas que pode ter incompatibilidade com outros.