INTRODUÇÃO:
A palavra Administração vem do latim AD (direção para, tendência para) e MINISTER (derivada de MINOR) vem do latim do advérbio ‘MINUS‘ que significa ‘menos’ ou ‘menos que’. Em Roma, na Antiguidade, ‘MINISTER‘ designava um servo, criado, ajudante ou subordinado hábil. Posteriormente “servo de Deus, sacerdote, ministro religioso”. O sentido é de subordinação ou obediência.
DEFINIÇÃO:
Há outras definições afirmando que Administração vem do latim “ADMINISTRATIONE”, que significa “direção”, “gerência”. Portanto, ela pode ser entendida como um processo de estudo sobre a sistemática das organizações, técnicas para GERENCIAR negócios, pessoas ou recursos para alcançar objetivos por meio de metas previamente definidas. Sua aplicação é muito ampla, sendo utilizada em organizações e em empresas (públicas, privadas, mistas ou do terceiro setor).
Em definições mais atuais, Administração pode ser entendida de três formas diferentes:
A – Administração é o processo de tomar decisões sobre a melhor utilização dos recursos para se alcançar OBJETIVOS.
B – Administração é o processo de Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar a utilização de recursos para se alcançar OBJETIVOS.
C – Administração é o ato de dirigir ações, com a utilização de recursos através de PESSOAS, para se alcançar OBJETIVOS (tanto os OBJETIVOS da organização quanto os OBJETIVOS de seus membros).
IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS: esta última definição contém a ideia que talvez seja a mais ousada e atual e considera que:
● O desempenho das empresas depende do desempenho das PESSOAS e o desempenho das PESSOAS tem relação direta com sua MOTIVAÇÃO. E a crescente importância das PESSOAS fez com que a designação CAPITAL HUMANO (ou CONTINGENTE INTELECTUAL) fosse incluída no vocabulário corporativo moderno.
● Outros aspectos a serem salientados em relação às PESSOAS é que a MOTIVAÇÃO para o trabalho passa a levar em conta a importância de se valorizar OBJETIVOS ao invés das atividades (TAREFAS). Ao mesmo tempo, passa a levar em conta a realização dos OBJETIVOS pessoais com o mesmo peso e importância dos OBJETIVOS da empresa.
Partindo da compreensão do que possa ser entendido como um Capital, as empresas passam a ter um maior rigor em seus processos seletivos visando captar os melhores talentos no mercado de trabalho. Desta forma será possível formar um quadro de profissionais na construção da eficiência organizacional, para se alcançar OBJETIVOS e para a Sustentabilidade da própria organização. Quanto maior a qualidade das Pessoas maior serão as chances de sucesso.
Por outro lado, aumenta a necessidade do indivíduo se tornar cada vez mais Competitivo por meio da Formação Continuada. Contrário à conjuntura existente no final da década de 1980, atualmente encerrar os estudos até o nível superior é coisa do passado. Quanto maior a Qualificação e a Capacitação maior será o Diferencial em relação aos concorrentes.
Ampliar o Conhecimento se tornou a determinante para a colocação ou recolocação no mercado de trabalho. Hoje a própria dinâmica dos negócios e a rapidez em que as mudanças acontecem pressionam os profissionais (em todos os níveis) a estarem atualizados e bem informados.
Sugestão de Leitura:
CHIAVENATO, IDALBERTO. Administração: Teoria, Processo e Prática. Editora Manole. Edição 5ª. Barueri, 2014.
CERTO, SAMUEL C. Administração Moderna. Editora Prentice Hall. Edição 9ª. São Paulo, 2003.
KWASNICKA, EUNICE LACAVA. Introdução à Administração. Editora Atlas. Edição 6ª. São Paulo, 2004.
OLIVEIRA, DJALMA DE PINHO REBOUÇAS de. Introdução à Administração: Teoria e Prática. Editora Atlas. Edição 1ª. São Paulo, 2008.
FAVA, RUBENS. Caminhos da Administração. Editora Pioneira. São Paulo, 2002.
DAFT, RICHARD L. Administração. Editora CENGAGE LEARNING. Edição 3ª. São Paulo, 2017.
MAXIMIANO, ANTONIO CESAR AMARU. Introdução à Administração. Editora Atlas. Edição 8ª. São Paulo, 2011.
FRANCO, CARLOS JUNIOR. Administração Moderna. Editora Saraiva. Edição 1ª. São Paulo, 2018.
DRUCKER, PETER F. Introdução à Administração. Editora Thonson. Edição 3ª. São Paulo, 1998.
“a administração é o órgão da entidade que não tem função em si mesma, e, na verdade, não tem existência em si mesma. A administração divorciada da entidade a que serve, não é administração”.
PETER DRUCKER (1977, p.31)