A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL provocou a expansão das indústrias, o acúmulo de capitais e fez com que as grandes potências europeias buscassem uma nova forma de dominação.
A lógica era muito simples: o método de exploração do NEO COLONIALISMO europeu na África e Ásia, a partir do final do Século XIX, tinha por objetivo fazer das áreas dominadas a fonte de matérias-primas e grandes mercados consumidores de seus produtos.
Este modelo de exploração era distinto do colonialismo do século XVI por que visava atender as necessidades do capitalismo industrial. Nessa situação, Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália buscaram explorar e dominar vastas regiões. No extremo Oriente, a mesma cobiça colocou frente a frente à Rússia e o Japão.
Em 1914 a Europa era o centro do mundo. Tinha a supremacia econômica e política, o controle da maior parte da produção mundial, tecnologia, preços de mercado, exportações de produtos, investimentos e vastas possessões pelo mundo (especialmente Inglaterra e França).
A rivalidade pela dominação econômica (fontes de matérias primas e mercados) criou fortes tensões políticas entre as potências e alianças entre Inglaterra, França e Rússia confrontando o Império Alemão, o Império Austro-Húngaro e o Império Turco Otomano. A Europa era um verdadeiro barril de pólvora, pronto para explodir. Estas disputas resultaram na I Guerra Mundial (1914-1918).
O mundo passou por uma grande mudança após o conflito. Além dos milhões de mortos, feridos e mutilados, a Europa perdeu o brilho e a influência sobre o mundo. A situação foi muito favorável aos EUA, que passou a ter a liderança na economia mundial.
Sugestão de Leitura:
N’ KRUMAH, KWAME. Neocolonialismo – último estágio do imperialismo. Editora Civilização Brasileira – Record. Edição 1ª. São Paulo, 1967.
CARVALHO, PLATÃO E. DE. NEOCOLONIALISMO – A Expansão imperialista do SÉCULO XX. Editora Brasiliense. Edição 1ª. São Paulo, 1994.