As contribuições da TEORIA ESTRUTURALISTA foram significativas, mesmo sendo alvo de discordância entre estudiosos e mesmo não tendo sido uma teoria, propriamente dita dentro da TGA. Contudo, as suas propostas ampliaram o estudo da ADMINISTRAÇÃO: convergência de várias abordagens divergentes, ampliação da abordagem mudando o foco para a estrutura da organização como um todo, ênfase ao homem organizacional; dupla tendência teórica (tendência integrativa e do conflito) e Análise organizacional mais extensa.
Os primeiros estudos sistematizados e positivistas das tipologias das organizações surgiram com autores vinculados TEORIA ESTRUTURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO. Esta teoria com fortes raízes na TEORIA DA BUROCRACIA. Com o passar do tempo, o ESTRUTURALISMO não entrou em extinção. O conceito de ESTRUTURA permaneceu como sendo o conjunto formal de dois (ou mais) elementos e que permanece inalterado, seja na mudança ou na diversidade de conteúdo.
Diversos estudiosos afirmam que os trabalhos de ROBERT K. MERTON, PHILIP SELZNICK e ALVIN GOULDNER também poderiam ser relacionados às ideias do ESTRUTURALISMO. Opiniões a parte, tradicionalmente eles pertencem a TEORIA DA BUROCRACIA.
No enfoque utilizado pela TEORIA ESTRUTURALISTA, a ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES, é feita a partir de uma abordagem múltipla que considera, simultaneamente, os fundamentos da TEORIA CLÁSSICA, os da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS e os da TEORIA DA BUROCRACIA. A abordagem múltipla considerou a ORGANIZAÇÃO FORMAL como a ORGANIZAÇÃO INFORMAL, as recompensas salariais, materiais e simbólicas, os diferentes níveis hierárquicos de uma ORGANIZAÇÃO, os tipos diferentes de ORGANIZAÇÕES e a ANÁLISE INTRAORGANIZACIONAL e INTERORGNIZACIONAL.
O mundo do pós-guerra passou por uma grande mudança. A sociedade passou a ser altamente especializada e interdependente, as ORGANIZAÇÕES passaram a ter um caráter permeável em todos os aspectos envolvendo a participação de numerosas pessoas. Cada ORGANIZAÇÕES, restrita por seus recursos limitados, eram incapazes de tirar proveitos de todas as oportunidades. Então, durante os anos 50, o problema dos estudiosos foi determinar a melhor forma de atribuir recursos e chegar a eficiência quando a ORGANIZAÇÃO aplicasse seus recursos em uma determinada alternativa que a conduzisse a um melhor resultado.
Na TEORIA COMPORTAMENTAL a ênfase se volta para as pessoas e o homem passa a ser entendido como um SER dotado de necessidades. Numa empresa o SISTEMA SOCIAL é importante: é constituído por PESSOAS (o ser humano) com suas NECESSIDADES que ultrapassam o lado financeiro. Outros aspectos relevantes são os SENTIMENTOS, ATITUDES e COMPORTAMENTOS. – A TEORIA COMPORTAMENTAL procura explicar o COMPORTAMENTO de cada indivíduo dentro de uma organização.
O modo de pensar da maioria das pessoas também tem uma visão exagerada sobre as imperfeições da BUROCRACIA acreditando que a eficiência administrativa deste sistema racional é baixa. E, apesar das críticas, a BUROCRACIA tem aspectos positivos. É inegável que ela é necessária e traz uma série de vantagens que permanecem como sendo a orientação para o trabalho da GESTÃO.
Segundo GULICK, sociedade pluralista e governo democrático são capazes de extrair variáveis, capazes de trazer diversas ideias para mudanças positivas. O planejamento deve ser feito com a ajuda de empresas privadas, especialistas da área, grupos de interesse e, evidentemente, com a participação do público.