O acrônimo SMART foi criado em 1981 por GEORGE T. DORAN (consultor, professor e ex-diretor de planejamento corporativo) com a publicação de um artigo chamado “THERE’S A S.M.A.R.T. WAY TO WRITE MANAGEMENT’S GOALS AND OBJECTIVES”. DORAN relata que na época os GESTORES tinham dificuldades e estavam confusos quanto a definição de seus OBJETIVOS e apresentou as METAS SMART como uma ferramenta apresentando critérios para melhorar as chances de sucesso.
Muitas pessoas, que sonham com o EMPREENDEDORISMO, são levadas pelo entusiasmo para encontrar uma alternativa de atividade econômica que elimine a dependência do mercado de trabalho formal. Isto, até certo ponto pode ser interessante – desde que uma IDEIA DE NEGÓCIO seja comprovadamente viável e com potencial de sucesso. A PESQUISA DE MERCADO é uma das ferramentas mais eficazes para poder entender o comportamento, aspectos e a natureza de um mercado. Ela é vital para minimizar riscos e identificar oportunidades em qualquer estágio de vida de uma empresa (principalmente para referendar a viabilidade de uma IDEIA DE NEGÓCIO).
A PESQUISA DE MERCADO deve verificar a VALIDADE e a VIABILIDADE de uma IDEIA DE NEGÓCIO e responder questões importantes. O resultado trará esclarecimentos e permitir conhecer potenciais consumidores (PÚBLICO ALVO – PROSPECTS): preferências, intenções de compra, desejos, necessidades e o conhecimento sobre o comportamento, a realidade e as tendências de um dado mercado. Uma pesquisa de mercado permitirá que o EMPREENDEDOR conheça se seu produto é um pouco caro, que sua IDEIA DE NEGÓCIO apresenta grandes possibilidades de sucesso, que sua IDEIA DE NEGÓCIO não despertou nenhum interesse ou até mesmo que sua IDEIA DE NEGÓCIO requer melhorias ou uma reformulação total.
Não adianta o EMPREENDEDOR julgar sua IDEIA DE NEGÓCIO formidável e sensacional. É fundamental saber se os consumidores em potencial comprariam (ou não) o produto/serviço. É evidente: é verificar o que o público deseja e não o que o EMPREENDEDOR quer vender. Antes de se aventurar, é fundamental pesquisar a IDEIA para que ela se torne um negócio próspero. Ela pode parecer muito boa e, a princípio. Porém, nada como uma PESQUISA DE MERCADO para minimizar o grau de risco.
Os candidatos ao EMPREENDEDORISMO que desejam ser bem sucedidos, precisam ter um bom conhecimento das características do mercado em que pretendem atuar. A PESQUISA DE MERCADO é o caminho mais seguro para coletar DADOS e obter INFORMAÇÕES, mas, ela requer o cumprimento de algumas etapas. A primeira delas é redigir um BRIEFING – documento que resume e detalha todas as INFORMAÇÕES básicas e preparatórias que possibilitarão o início e o direcionamento da tarefa da PESQUISA.
Pode parecer uma tarefa sofisticada, mas, no EMPREENDEDORISMO a PESQUISA DE MERCADO atualmente se constitui em um trabalho abrangente para maior segurança e conhecimento. Estudar a VIABILIDADE e outros detalhes sobre um determinado mercado de atuação se tornou uma forma essencial. Não existe nada melhor do que DADOS e INFORMAÇÕES confiáveis obtidos em uma PESQUISA mais elaborada. É a melhor ferramenta para estudar e conhecer o mercado minimizando o RISCO de se aventurar no mundo dos negócios. E não se trata de sofisticação. Este procedimento será essencial na formação de INTELIGÊNCIA COMPETITIVA e sobrevivência da STARTUP.
Um dos problemas crônicos no EMPREENDEDORISMO no Brasil está na alta taxa de mortalidade das STARTUPS. O número de novos empreendimentos em 2021 vem crescendo em comparação com 2020, provavelmente por efeito da PANDEMIA DO COVID 19, dificuldades na economia e pela instabilidade do mercado de trabalho formal. A maioria dos indivíduos que desejam se tornar EMPREENDEDORES não tem sucesso por se basear no que eles acreditam que as pessoas devem comprar, ao invés de PESQUISAR o que as pessoas querem ou precisam comprar. Uma IDEIA, um ponto de vista, uma visão sobre um determinado assunto ou experiência NÃO se constituem, obrigatoriamente, numa OPORTUNIDADE. Um EMPREENDEDOR inovador e criativo tem a capacidade de transformar IDEIA em OPORTUNIDADES.
Infelizmente, por muito tempo o conceito de EMPREENDEDORISMO no Brasil esteve atrelado ao simples ato de abrir uma empresa (abrir um negócio) em um cenário de perfil AUTOEMPREGO. Polêmicas à parte, no presente as discussões se ampliaram para outros campos sobre a figura do EMPREENDEDOR: aspectos comportamentais, motivação, desejos, habilidades, sonhos e a relação de DESAFIOS a serem superados.