Após visita de EIJI TOYODA e TAIICHI OHNO à FORD, eles concluíram que a forma de PRODUÇÃO EM MASSA não funcionaria na TOYOTA. Em 1950, com o país arruinado a situação japonesa era muito difícil. Portanto, era necessário a criação de um sistema que levasse em consideração estoque baixos, fluxo de caixa curto e eficiência na produção (mas, sem perda de qualidade). Por muito tempo as empresas americanas diminuíram custos com a PRODUÇÃO EM MASSA, de pouca variedade de automóveis. Era o estilo americano. Com base nestas observações, surgiu o SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO. O pensamento era cortar custos, produzindo um pequeno número de muitos tipos de carros em função do perfil do mercado no pós-guerra.
A TEORIA NEOCLÁSSICA abordou os meios na busca da eficiência. A sua ênfase foi voltada para a EFICÁCIA (alcançar resultados) e EFICIÊNCIA (utilizar os recursos nos processos), os fins, objetivos e resultados. Ela agregou e resumiu as teorias antecedentes e juntou o estudo do ser humano com o estudo dos meios para melhorar o desempenho individual. Mesmo sendo eclética e tendo recuperado ideias que até hoje continuam servindo de base para a efetividade da ADMINISTRAÇÃO a TEORIA NEOCLÁSSICA sofreu diversas críticas.
A ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS teve uma fase de remodelação intensa a partir dos primeiros anos da década de 50. O mundo ainda contabilizava perdas e sofria com horrores causados pela II Guerra Mundial, mas, na época ocorreu um notável desenvolvimento econômico, industrial e tecnológico que exigiram grandes transformações nas organizações. Nesta época, apesar da forte influência das ciências comportamentais sobre a ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, as propostas dos autores clássicos dos primeiros anos do Século XX, mesmo com todas as críticas e aspectos negativos, nunca foram deixadas de lado.
A TEORIA NEOCLÁSSICA surgiu pela necessidade de se retomar os conceitos importantes da TEORIA CLÁSSICA (sem os seus excessos e distorções) e somou outros conceitos igualmente válidos e relevantes contidos em outras teorias da ADMINISTRAÇÃO. Outro fator que veio a contribuir foi o crescimento exagerado das organizações no pós-guerra.
QUALIDADE, enquanto conceito é um valor conhecido por todo. Mas, é definido de forma diferente seguindo critérios dos vários grupos ou camadas sociais. Ou seja, a QUALIDADE que está na percepção de cada pessoa não é a mesma percepção em relação aos mesmos produtos/serviços. A diferença é em função de suas necessidades, experiências, visões e expectativas. Quando abordamos a QUALIDADE TOTAL no âmbito corporativo, a ideia contém seis atributos (ou DIMENSÕES BÁSICAS): qualidade intrínseca; custo, atendimento, moral, segurança e ética. Para outros estudiosos, a QUALIDADE é um conceito que nós incorporamos, de maneira intuitiva e associada sempre ao melhor, mais cara, mais duradouro, mais estético etc.
Para MAX WEBER, a BUROCRACIA é um recurso para elevar a eficiência da empresa e definida como a estruturação formalizada. Sendo assim, ela é perfeita por ser detalhada em seus procedimentos com antecipação (a forma como as TAREFAS serão executadas com perfeição). A BUROCRACIA é a ORGANIZAÇÃO por excelência. Ela possibilita o ordenamento racional das as atividades e, para muitos estudiosos da ADMINISTRAÇÃO, ela é primordial para uma melhor compreensão das empresas.
BARNARD desenvolveu uma TEORIA DA COOPERAÇÃO na ORGANIZAÇÃO FORMAL (considerada um SISTEMA de atividades coordenadas, de forma consciente, entre duas ou mais PESSOAS ligadas por uma CAUSA COMUM). A COOPERAÇÃO é uma ação que tem como origem a necessidade do indivíduo servir às finalidades em um sistema de trocas no qual há a combinação de vários componentes biológicos, psicológicos e sociais.
A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS viu os aspectos INFORMAIS da organização, COMPORTAMENTO SOCIAL dos empregados, crenças, atitudes, expectativas, MOTIVAÇÃO etc. Cada GRUPO INFORMAL cria expectativas e crenças, verdadeiras ou não, em relação à ORGANIZAÇÃO FORMAL. As expectativas e crenças exercem fortes influências nas atitudes e padrões de comportamento.
Apesar de a WESTERN ELETRIC COMPANY ter uma boa relação com seus trabalhadores, em geral, as condições na indústria americana durante a década de 1920 eram péssimas: tarefas desagradáveis, monótonas, desinteressantes, repetitivas e muito simples, dentro de uma realidade na qual os trabalhadores não tinham nenhum controle.
A pesquisa, que ficou conhecida por HAWTHORNE STUDIES, foi realizada em uma das unidades da WESTERN ELETRIC e verificou os efeitos das relações sociais, motivação e produtividade na visão da PSICOLOGIA, oposta ao pensamento TAYLORISTA e FORDISTA. Nos estudos de HAWTHORNE estão as raízes para a criação das RELAÇÕES HUMANAS no trabalho.