A situação desfavorável da década de 80 não eliminaram as atividades do MARKETING. As circunstâncias e os tempos difíceis, que já vinham se arrastando desde a década anterior, fez o MARKETING se reinventar. Os profissionais começaram a aproveitar as INFORMAÇÕES graças às possibilidades criadas pela TI (tecnologia da informação) para o planejamento e melhor avaliação do POTENCIAL DE MERCADO. Ao mesmo tempo, a PUBLICIDADE se tornou uma grande parceira com a sua criatividade e ousadia.
No Brasil, vários acontecimentos tiveram forte influência sobre o MARKETING durante a década de 1970. Após anos de grande expansão econômica proporcionada pelo MILAGRE ECONÔMICO (1968-1973), os anos seguintes apresentaram um longo quadro recessivo que afetou todas as áreas de atividade com a crise do PETRÓLEO. As fortes pressões inflacionárias e os déficits do balanço de pagamentos se tornaram uma ameaça constante obrigando o Governo à adoção de medidas de contenção da demanda, principalmente com as restrições ao crédito. E mesmo a década de 80, considerada a DÉCADA PERDIDA na opinião de diversos economistas, conseguiu modificar a conjuntura recessiva.
Ao longo das décadas, todas as mudanças ocorridas no MARKETING foram interessantes, principalmente durante a década de 60. Apesar da importância do artigo de THEODORE LEVITT (“MARKETING MYOPIA"), havia outros estudiosos procurando dar uma consistência maior para o tema. Surgiram vários estudiosos e especialistas com artigos científicos, estudos, pesquisas e dados que formaram um material interessante fazendo com que o MARKETING iniciasse uma nova fase. O MARKETING começou a sair da teorização e do subjetivismo para ser estudado de maneira séria. Além de THEODORE LEVITT, os estudiosos que ganharam notoriedade foram EDMUND JEROME MCCARTHY, HAWKINS STERN, DAVID T. KOLLAT, RONALD P. WILLETT e PHILIP KOTLER.
Mesmo encontrando sinais de sua existência na ANTIGUIDADE e no desenrolar da história, o MARKETING é visto como uma área de estudo recente em comparação com outras ciências. Estudar o mercado, com maior atenção, veio pela necessidade das empresas se adaptarem frente ao novo contexto criado pelas inovações proporcionadas pela II REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
O GREENWASHING contém a ideia que diversas empresas mentem e enganam o público ao utilizar campanhas publicitárias com base nos cuidados ambientais sem apoiá-los, de fato. Assim, isso ocorre quando uma empresa e suas marcas dizem que cuidam da natureza. Porém, desperdiça recursos em campanhas que sejam a garantia que o público saiba disso, ao invés de realmente fazer a diferença no meio ambiente ou em ações sociais.
Um dos seus maiores “sonhos” para qualquer tipo de empresa e algo extremamente desejável está relacionado ao desenvolvimento de ESTRATÉGIAS infalíveis para a RETENÇÃO DE CLIENTES. Este é, sem dúvida, um dos requisitos que poderá dar uma enorme contribuição no aumento da COMPETITIVA e na permanência mis segurança no mercado.
O JTBD – JOBS TO BE DONE (“tarefas a serem realizadas”) tem recebendo a atenção nos últimos anos, dentre as várias ideias e alternativas que foram desenvolvidas para o EMPREENDEDORISMO. É uma ferramenta que procura analisar as circunstâncias para poder explicar o que leva o público a adquirir certos produtos/serviços. O conceito JTBD foi se tornando conhecido através de CLAYTON M. CHRISTENSEN, professor de administração na HARVARD BUSINESS SCHOOL.
Da mesma forma que pessoas comuns, e até mesmo parte dos empresários não distinguem com clareza as diferenças entre LOGÍSTICA e TRANSPORTE, RH e DEPARTAMENTO PESSOAL, CONTABILIDADE e FINANÇAS, o MARKETING também é confundido com ideias, métodos, técnicas e práticas, relacionadas entre si. Mas, são bem diferentes. MARKETING é uma coisa, VENDAS é outra. PUBLICIDADE não é MARKETING. PROPAGANDA não é MARKETING. MERCHANDISING não é MARKETING.
Pessoas comuns e até mesmo boa parte dos empresários confundem os conceitos relacionados ao MARKETING.
Ações como VENDAS, PROPAGANDA, PUBLICIDADE e MERCHANDISING atuam em conjunto com o MARKETING, mas são coisas distintas.