O MARKETING 2.0 se caracteriza por ser voltado para os CONSUMIDORES com relações que ganharam em importância, até mesmo a nível da preocupação com um produto/serviço. No pensamento 2.0 o interesse dos CONSUMIDORES é que prevalece e direciona os negócios e não a empresa (quem tem que se adaptar é a empresa e não o consumidor – uma ideia oposta ao tradicional pensamento das organizações).
No Brasil, vários acontecimentos tiveram forte influência sobre o MARKETING durante a década de 1970. Após anos de grande expansão econômica proporcionada pelo MILAGRE ECONÔMICO (1968-1973), os anos seguintes apresentaram um longo quadro recessivo que afetou todas as áreas de atividade com a crise do PETRÓLEO. As fortes pressões inflacionárias e os déficits do balanço de pagamentos se tornaram uma ameaça constante obrigando o Governo à adoção de medidas de contenção da demanda, principalmente com as restrições ao crédito. E mesmo a década de 80, considerada a DÉCADA PERDIDA na opinião de diversos economistas, conseguiu modificar a conjuntura recessiva.
A partir das décadas de 70 e 80, alguns estudiosos e pesquisadores americanos e europeus tiveram um grande interesse em verificar as práticas de gerenciamento, o estilo de gestão das empresas japonesas e as raízes do seu surpreendente sucesso. Em 1973 WILLIAN OUCHI, professor da UCLA, deu início a um estudo abordando as práticas gerenciais das empresas japonesas. E, após alguns anos, OUCHI desenvolveu uma análise mais detalhada (a TEORIA Z) sobre as mudanças que poderiam ser introduzidas em empresas americanas tomando por base os métodos das empresas TIPO J.