Na segunda metade do Século XX, as atenções de boa parte dos teóricos se voltaram para aspectos relacionados ao COMPORTAMENTO e fatores que poderiam influenciar na MOTIVAÇÃO dos trabalhadores. Apesar da farta literatura, das pesquisas e publicações de diversos autores renomados, ainda hoje muitas opiniões minimizam a importância do aspecto motivacional dentro das organizações. Porém, mesmo com o avanço tecnológico ou com as novas alternativas de trabalho decorrentes da PANDEMIA DO COVID 19, a MOTIVAÇÃO é um fator fundamental para a produtividade, resultados favoráveis e eficiência. Material humano desmotivado acarreta sérios problemas: queda na produtividade, queda da qualidade, alta rotatividade de mão de obra e ambiente de trabalho desfavorável prejudicando as tarefas e os demais componentes que tenham relação com as atividades internas.
A SDT (SELF-DETERMINATION THEORY) ou TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO foi elaborada ainda nos anos 70 por Richard M. Ryan e Edward L. Deci. O objetivo foi para estabelecer uma psicologia com responsabilidade social e política, de maneira a verificar as variáveis que pudessem ser operacionalizadas, inclusive em nível de políticas públicas, com foco em saúde e bem-estar psicológicos. E, evidentemente, foi analisada também para o mundo corporativo como mais uma ferramenta para a ADMINISTRAÇÃO trabalhar sobre os aspectos motivacionais dos colaboradores.
Apesarde não ter alcançado a mesma notoriedade dos demais autores da TEORIA COMPORTAMENTAL, CLAYTON PAUL ALDERFER (1940-2015) afirmou que os diferentes tipos de necessidades se encontram em um mesmo nível. De acordo com sua concepção, as três categorias ERC funcionam ao mesmo tempo e que uma motivação eficaz é fruto de uma atenção simultaneidade das três categorias. Um indivíduo pode, por exemplo, estar trabalhando para o seu crescimento pessoal, mesmo que suas necessidades de existência ou de relacionamento ainda não tenham sido atendidas satisfatoriamente, ou as três categorias podem estar atuando simultaneamente. O modelo ERC é flexível e afirma que, quando o nível de uma necessidade de alta ordem é frustrado, tem lugar o desejo do indivíduo de elevar uma necessidade de nível mais baixo. A incapacidade de satisfazer uma necessidade de interação social, pode elevar o desejo por mais dinheiro ou melhores condições de trabalho. Assim, a frustração pode conduzir a uma regressão a um nível mais baixo.
O aproveitamento das novas tecnologias desenvolvidas durante a II GUERRA MUNDIAL e o processo de recuperação econômica, nos anos posteriores ao conflito, causaram grandes transformações nos negócios e nas relações do mercado. Este crescimento continuou na década de 50 e nos anos seguintes, apesar do temor causado pela GUERRA FRIA e pelas agitações que caracterizaram a segunda metade da década de 60.
Porém, as consequências do I CHOQUE DO PETRÓLEO (1973) aceleraram as mudanças nas áreas ligadas à tecnologia e modificaram profundamente o cenário e o ritmo dos negócios. Diante destas mudanças frequentes, os estudiosos criaram várias teorias e modelos que se adaptassem à nova realidade, em que a tecnologia em ritmo crescente, demandava uma mão de obra mais qualificada (com conhecimento, habilidade e prática). Foi a melhor alternativa para poder manter negócios competitivos ou mesmo por uma questão de sobrevivência para muitas empresas.
Assim, numa situação com velozes transformações, o aspecto motivacional dos trabalhadores passou a ser visto como um ponto relevante na gestão estratégica das organizações. Estudiosos, teóricos da ADMINISTRAÇÃO e PSICÓLOGOS já vinham voltando suas atenções para o aspecto motivacional, com maior profundidade, desde a metade dos anos 60. Eles desenvolveram diversos modelos relacionados à MOTIVAÇÃO, um tema que sempre foi foco de estudos, com destaque para VICTOR VROOM (1964), LOCKE e LATHAM (1968) e PORTER e LAWLER (1968).
O conceito mais atual sobre ADMINISTRAÇÃO afirma que ela é o ato de dirigir ações utilizando recursos, através de Pessoas, para alcançar determinados objetivos (tanto os objetivos da organização quanto os objetivos de seus membros). Mas, dentro deste contexto, um dos grandes desafios para os GESTORES tem sido manter os participantes de um grupo de trabalho voltados para o mesmo foco. Este fator vem transformando o COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES, a MOTIVAÇÃO e o DESEMPENHO em temas extensos e complexos. Uma destas visões aborda com muita precisão o ESTABELECIMENTO DE METAS como um gatilho para a MOTIVAÇÃO HUMANA no trabalho.
Há muitos anos os estudos e a preocupação a respeito da MOTIVAÇÃO do ser humano no ambiente laboral tem uma constante nos trabalhos dos autores e especialistas na PSICOLOGIA e na ADMINSTRAÇÃO. Desta forma, um dos temas mais discutidos e um dos aspectos de grande valor no mundo corporativo tem sido o ENFOQUE COMPORTAMENTAL.
Muitos especialistas têm voltado as suas atenções no desenvolvimento da habilidade em gerenciar emoções, conflitos e forma para MOTIVAR os funcionários além, é evidente, da preocupação no treinamento e desenvolvimento do material humano, das suas maneiras de se relacionar e o trabalho em EQUIPE com resultados positivos.
Então, um profissional de bom nível necessita apresentar comportamentos favoráveis e inteligência emocional alinhado e desenvolvido para saber conviver em grupo, suportar diferenças e alcançar os objetivos nos negócios da empresa. Qualquer organização precisa ter equipes, mas, elas são compostas por pessoas, que, apesar de atuarem na direção de um objetivo em comum, são muito diferentes entre si, formando um mosaico com as mais diversas formas.
A METODOLOGIA SEIS SIGMA é uma ajuda valiosa para a empresa melhorar sensivelmente o seu valor diante dos clientes ao trabalhar na eficiência dos seus processos internos. A METODOLOGIA também reduz custos, identifica e elimina atividades inúteis, cria novas oportunidades de negócios e tem potencial para atrair e fidelizar clientes. Em um cenário pontuado constantemente por crises, queda de demanda e aumento de concorrência é preciso direcionar recursos para a inovação e aumento de produtividade. Caso contrário....
As MUDANÇAS ORGANIZACIONAIS podem desencadear reações diversas. Elas vão desde a aceitação e entusiasmo até a negação e a resistência. Porém, no mundo corporativo não há escapatória: para as organizações terem continuidade no mercado, cada vez mais complexo e competitivo, é imprescindível que as empresas estejam aptas e se habituem às mudanças. Elas podem ocorrer interna e externamente em decorrência de alterações tecnológicas, implantação da gestão de qualidade, da gestão ambiental, incorporações, fusões, mudanças na legislação, mudanças na economia etc. Contudo, o primeiro obstáculo e o maior desafio é a empresa reconhecer a necessidade da MUDANÇA.
Não há como negar o poder que é exercido pela CULTURA ORGANIZACIONAL sobre a implantação da QUALIDADE TOTAL. Ela é a raiz e a determinante para a efetividade de qualquer ação nesse sentido. Parte da direção da empresa a orientação para as práticas ligadas à gestão da QUALIDADE TOTAL, mesmo que isto implique em uma transformação geral, quebra de velhos PARADIGMAS, pressões e os inevitáveis desgastes. A implantação da GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL requer a formação de uma EQUIPE multidisciplinar, incluindo diretores e profissionais das várias áreas da empresa para o planejamento dos trabalhos, criação de um cronograma de implantação, na identificação e no desenvolvimento de respostas para a solução das dificuldades.
Em tempos de PANDEMIA, mudanças, crises e indefinições, boa parte das PESSOAS, não tem mantido a serenidade e tem perdido o pouco de paciência que sobrou. A intolerância também vem contribuindo para que elas se irritem com muita facilidade. Em uma organização lidar com o ser humano se tornou uma dos desafios mais complexos da atualidade. Em consequência, a GESTÃO DE PESSOAS teve que desenvolver uma grande habilidade para resolução de conflitos. O tema se tornou complexo por que não há fórmulas prontas e infalíveis para lidar com essas questões. O que os especialistas apresentam são algumas normas que têm grandes possibilidades para gerenciar o assunto e auxiliar sobre a tomada de decisões.