O MARKETING 2.0 se caracteriza por ser voltado para os CONSUMIDORES com relações que ganharam em importância, até mesmo a nível da preocupação com um produto/serviço. No pensamento 2.0 o interesse dos CONSUMIDORES é que prevalece e direciona os negócios e não a empresa (quem tem que se adaptar é a empresa e não o consumidor – uma ideia oposta ao tradicional pensamento das organizações).
Ao longo das décadas, todas as mudanças ocorridas no MARKETING foram interessantes, principalmente durante a década de 60. Apesar da importância do artigo de THEODORE LEVITT (“MARKETING MYOPIA"), havia outros estudiosos procurando dar uma consistência maior para o tema. Surgiram vários estudiosos e especialistas com artigos científicos, estudos, pesquisas e dados que formaram um material interessante fazendo com que o MARKETING iniciasse uma nova fase. O MARKETING começou a sair da teorização e do subjetivismo para ser estudado de maneira séria. Além de THEODORE LEVITT, os estudiosos que ganharam notoriedade foram EDMUND JEROME MCCARTHY, HAWKINS STERN, DAVID T. KOLLAT, RONALD P. WILLETT e PHILIP KOTLER.
A MIOPIA EM MARKETING foi identificada (diagnosticada) em 1960 pela primeira vez com o economista (que não era oftalmologista) americano THEODORE LEVITT em um artigo publicado na HARVARD BUSINESS REVIEW. O fenômeno se caracteriza pela visão curta dos GESTORES de muitas empresas (e até mesmo no EMPREENDEDORISMO), que as impede a definição adequada de suas possibilidades de mercado. Não têm a capacidade de enxergar todo o contexto ao redor da organização. Um míope organizacional só enxerga aquilo que está bem perto dele e, às vezes, nem vê as falhas existentes no ambiente interno. Assim, aspectos vitais como as necessidades dos consumidores ou a realidade do MARKETING ficam fora do campo da visão.