O aproveitamento das novas tecnologias desenvolvidas durante a II GUERRA MUNDIAL e o processo de recuperação econômica, nos anos posteriores ao conflito, causaram grandes transformações nos negócios e nas relações do mercado. Este crescimento continuou na década de 50 e nos anos seguintes, apesar do temor causado pela GUERRA FRIA e pelas agitações que caracterizaram a segunda metade da década de 60.
Porém, as consequências do I CHOQUE DO PETRÓLEO (1973) aceleraram as mudanças nas áreas ligadas à tecnologia e modificaram profundamente o cenário e o ritmo dos negócios. Diante destas mudanças frequentes, os estudiosos criaram várias teorias e modelos que se adaptassem à nova realidade, em que a tecnologia em ritmo crescente, demandava uma mão de obra mais qualificada (com conhecimento, habilidade e prática). Foi a melhor alternativa para poder manter negócios competitivos ou mesmo por uma questão de sobrevivência para muitas empresas.
Assim, numa situação com velozes transformações, o aspecto motivacional dos trabalhadores passou a ser visto como um ponto relevante na gestão estratégica das organizações. Estudiosos, teóricos da ADMINISTRAÇÃO e PSICÓLOGOS já vinham voltando suas atenções para o aspecto motivacional, com maior profundidade, desde a metade dos anos 60. Eles desenvolveram diversos modelos relacionados à MOTIVAÇÃO, um tema que sempre foi foco de estudos, com destaque para VICTOR VROOM (1964), LOCKE e LATHAM (1968) e PORTER e LAWLER (1968).
O conceito mais atual sobre ADMINISTRAÇÃO afirma que ela é o ato de dirigir ações utilizando recursos, através de Pessoas, para alcançar determinados objetivos (tanto os objetivos da organização quanto os objetivos de seus membros). Mas, dentro deste contexto, um dos grandes desafios para os GESTORES tem sido manter os participantes de um grupo de trabalho voltados para o mesmo foco. Este fator vem transformando o COMPORTAMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES, a MOTIVAÇÃO e o DESEMPENHO em temas extensos e complexos. Uma destas visões aborda com muita precisão o ESTABELECIMENTO DE METAS como um gatilho para a MOTIVAÇÃO HUMANA no trabalho.
A EXPECTATIVA se refere à probabilidade de que um esforço chegue a um resultado. Em 1964 o psicólogo VICTOR VROOM desenvolveu uma das muitas teorias que procuram explicar as motivações humanas. De acordo com o teórico, o processo de motivação deve ser explicado em função dos objetivos e das escolhas de cada indivíduo e das suas EXPECTATIVAS em atingir esses mesmos objetivos. A teoria considera que o comportamento e o desempenho são o resultado de uma escolha consciente que, geralmente, exerce influência sobre o comportamento escolhido. Em Administração, a importância da motivação humana e a complexidade de seu estudo continuam sendo alvo de pesquisas por parte de diversos analistas.
A TEORIA DA EQUIDADE de JOHN STACY ADAMS mostra a necessidade de um equilíbrio justo e coerente entre as “ENTRADAS” de um funcionário (o seu trabalho árduo, habilidade, aceitação, entusiasmo e assim por diante) e as “SAÍDAS” de um funcionário (salário, benefícios, intangíveis e reconhecimento). Segundo ADAMS, encontrar esse equilíbrio será a garantia para a construção de uma relação forte, benéfica e produtiva e motivadora.