Para muitos estudiosos a TEORIA NEOCLÁSSICA, desenvolvida no início dos anos
50, é somente a retomada da TEORIA CLÁSSICA com uma visão atualizada e redimensionada aos problemas administrativos que surgiram após a II GUERRA MUNDIAL e em função ao tamanho que as ORGANIZAÇÕES. Contudo, a partir de uma avaliação mais detalhada, foi uma abordagem que utilizou ideias e conceitos válidos e relevantes das TEORIAS do início do Século XX. Mas, a retomada teve o devido cuidado de eliminar exageros e aproveitou muitos conceitos pertinentes e relevantes das teorias da ADMINISTRAÇÃO desenvolvidas nas décadas precedentes. A TEORIA NEOCLÁSSICA dá grande importância às funções do administrador: Planejamento, Organização, Direção e Controle.
Na tarefa de INTEGRAÇÃO ENTRE AS ÁREAS, a DIRETORIA deve acompanhar o processo junto com os GESTORES dos DEPARTAMENTOS. A TRANSIÇÃO, que muitas vezes se dá em um ritmo lento e sem resultados instantâneos, é necessária para disseminar por toda a empresa uma mentalidade de trabalho conjunto, integrado (atuando em EQUIPE) e com SINERGIA. Sempre é bom destacar que INTEGRAÇÃO é dependente das pessoas envolvidas. Agregar as EQUIPES dos DEPARTAMENTOS em torno de uma proposta coletiva para a empresa envolve um papel importantíssimo de LIDERANÇA.
A transição da fórmula bem sucedida, de TRABALHO EM EQUIPE em nível DEPARTAMENTAL, e transforma-la no padrão para INTEGRAR todas as ÁREAS da empresa, não é um desafio tão simples assim. A DIRETORIA tem um papel importantíssimo na LIDERANÇA deste processo ao assumir a promoção e patrocinar, de fato, a INTEGRAÇÃO DAS ÁREAS junto aos GESTORES. Cabe a ela organizar a introdução de uma mentalidade de trabalho conjunto (em EQUIPE) com base na VISÃO SISTÊMICA ou na VISÃO HOLÍSTICA. Há a necessidade de análises criteriosas e levados em conta os problemas, necessidades e o alinhamento de cada DEPARTAMENTO com a IDENTIDADE ORGANIZACIONAL (Missão/Visão/Valores) e os objetivos estratégicos da empresa. Claro, é vital o ENGAJAMENTO, o trabalho coletivo e a colaboração de todos os GESTORES – caso contrário o esforço será em vão.
O termo VANTAGEM COMPETITIVA é muito presente no vocabulário corporativo em empresas de diversos portes e ramos de atividade. Contudo, para muitos executivos, significa uma ideia restrita ao AMBIENTE EXTERNO com esforços para atrair e fidelizar clientes. Porém, muitos dirigentes e executivos já constataram que INTEGRAÇÃO ENTRE AS ÁREAS (ou INTEGRAÇÃO DOS SETORES) de uma empresa é a chave para a EFICIÊNCIA ORGANIZACIONAL, a maneira apropriada para obter um DIFERENCIAL e chegar a VANTAGEM COMPETITIVA.
Dentro de uma empresa o departamento de COMPRAS cresceu em importância. Ao mesmo tempo, os profissionais da área há muito deixaram de ter a função de simples funcionários emissores de OC’s (ORDENS DE COMPRAS). Suportar pressões exercidas pelos Clientes Internos, administrar o incerto em prazos apertados na busca das melhores negociações com os FORNECEDORES, tem exigido métodos mais detalhados de trabalho.