Ao sair do modelo tradicional, que não é capaz de gerar informações mais interessantes para o PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, a CONTABILIDADE ESTRATÉGICA tem um campo de trabalho extenso por fornecer DADOS e INFORMAÇÕES importantes para dar suporte a GESTÃO. Com sua ação integrada e maior exatidão ela traz aprimoramento das formas de controle de todos as áreas da empresa para permitir que se compreenda as falhas, a para a percepção mais nítida de todas as necessidades e, até mesmo, das oportunidades de negócio.
Sem nenhuma dúvida, a CONTABILIDADE se tornou estratégica para a ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS. Os relatórios e as informações ao fim dos períodos são de grande valor para os GESTORES na TOMADA DE DECISÃO. É a melhor fonte para a análise e verificação de lucros, prejuízos e para uma avaliação da posição econômico-financeira. Portanto, quanto maior for o rigor do controle, a acurácia e a organização em uma entidade, através de demonstrativos e relatórios contábeis, maior será a clareza, segurança e o nível de compreensão.
Os NEOCONTISTAS possibilitaram uma nova visão para a CONTABILIDADE. O NEOCONTISMO (ou ESCOLA FRANCESA) surgiu com o objetivo de estabelecer o VALOR DAS CONTAS como principal base para a CONTABILIDADE e com a preocupação em relação aos métodos de escrituração. Os adeptos desta escola deram à CONTABILIDADE a função de salientar o ativo (valores positivos), o passivo (valores negativos) e a situação líquida (valores diferenciais) das unidades econômicas. No NEOCONTISMO a CONTABILIDADE deve acompanhar a evolução e as modificações que ocorrem no PATRIMÔNIO das entidades para obter com certeza sua composição e valor. A importância não é apenas nos aspectos quantitativos dos eventos registrados pela, mas, também os aspectos qualitativos. Somente pela análise desses dois pontos é possível chegar à conclusões mais seguras sobre as contas e sobre os balanços.
A CONTABILIDADE CIENTÍFICA, também conhecida por CONTABILIDADE CONTEMPORÂNEA, surgiu da evolução dos estudos italianos. Por volta da metade do Século XIX surgiram três escolas do pensamento contábil: a ESCOLA LOMBARDA (FRANCESCO VILLA), a ESCOLA TOSCANA (de GIUSEPE CERBONI) e a ESCOLA VENEZIANA (com FÁBIO BÉSTA).
O principal objetivo da CONTABILIDADE é apresentar, de forma correta e precisa, toda e qualquer informação relacionada aos eventos que causaram modificações patrimoniais. Ela utiliza as demonstrações contábeis e, portanto, um instrumento que auxiliaria a administração na TOMADA DE DECISÕES. Esta ideia atualizada tem suas raízes: sem dúvida, a CONTABILIDADE teve um grande impulso com as PARTIDAS DOBRADAS de LUCA PACIOLI. Com efeito, a obra contribuiu para colocar a CONTABILIDADE entre as áreas do conhecimento. Ela é um produto do RENASCIMENTO ITALIANO, das forças que conduziram a essa renovação do espírito humano e da atividade comercial das cidades italianas (as REPÚBLICAS MARÍTIMAS).
Durante o Século X e o Século XI a EUROPA começa a ser transformar. O SISTEMA FEUDAL lentamente começou a dar mostras de decadência e um novo contexto foi se formando pelo resultado do renascimento das cidades, aumento da população, maior produção agrícola, comércio, feiras anuais, troca de produtos, uso da moeda, propriedades, novas relações de trabalho, acumulação de capital e o surgimento da BURGUESIA comercial. Todos estes fatos foram favoráveis para o desenvolvimento da CONTABILIDADE.