O estudo do PODER é necessário para a compreensão das dinâmicas que acontecem nas ORGANIZAÇÕES. O tema vem empolgando analistas e estudiosos e atraindo atenções por se tratar de um fenômeno inevitável nos relacionamentos organizacionais. A ampliação do interesse pelo PODER (e os JOGOS DE PODER), suas múltiplas formas e a sua relação com os CONFLITOS ocorreu conforme aumentaram as demandas por soluções para os desafios no AMBIENTE CORPORATIVO.
O PODER, e seus mecanismos agindo dentro do AMBIENTE ORGANIZACIONAL, costuma ser um tema de diversos debates. De fato, o tema é complexo ainda mais se adicionarmos questões relativas à LIDERANÇA, CONFLITOS, AUTORIDADE etc. Mas, desde o início da evolução humana sempre houve uma maioria obedecendo e uma minoria exercendo o PODER. Várias opiniões afirmam que essa submissão tem origem no medo da violência e punições. Outros pontos de vista afirmam que foi um processo que ocorreu de forma natural a partir da divisão de tarefas.
Em qualquer ORGANIZAÇÃO o PODER exerce grande influência na TOMADA DE DECISÃO e no AMBIENTE LABORAL. Em qualquer ORGANIZAÇÃO as disputas pelo PODER e os CONFLITOS decorrentes se expressam com intensidade variável, sempre serão visíveis e inevitáveis. Portanto, é necessário compreendê-los e saber como lidar com eles. Nem sempre CONFLITOS surgem quando há choques de interesses ou opiniões. Mas, é fato que eles não surgem do nada, sem nenhum motivo. A disputa pelo PODER e os CONFLITOS ainda são um grande transtorno e são problemas recorrentes nas ORGANIZAÇÕES.
Para muitos estudiosos a TEORIA NEOCLÁSSICA, desenvolvida no início dos anos
50, é somente a retomada da TEORIA CLÁSSICA com uma visão atualizada e redimensionada aos problemas administrativos que surgiram após a II GUERRA MUNDIAL e em função ao tamanho que as ORGANIZAÇÕES. Contudo, a partir de uma avaliação mais detalhada, foi uma abordagem que utilizou ideias e conceitos válidos e relevantes das TEORIAS do início do Século XX. Mas, a retomada teve o devido cuidado de eliminar exageros e aproveitou muitos conceitos pertinentes e relevantes das teorias da ADMINISTRAÇÃO desenvolvidas nas décadas precedentes. A TEORIA NEOCLÁSSICA dá grande importância às funções do administrador: Planejamento, Organização, Direção e Controle.
A opção entre a melhor maneira de administrar na escolha entre a CENTRALIZAÇÃO ou a DESCENTRALIZAÇÃO é influenciada por diversos fatores. Os estudiosos apontam, entre estes fatores, o ambiente laboral, os objetivos da empresa e os resultados desejados. Os modelos que adotam a gestão CENTRALIZADA ou DESCENTRALIZADA são as alternativas que possuem vantagens e desvantagens em função da situação da empresa. Mas, o grande diferencial está na qualidade do material humano.
Não é de hoje que saber DELEGAR é uma carência dentro das empresas e se trata de uma das habilidades mais importantes que um GESTOR deve dominar. Mas, a falta de talento no aspecto LIDERANÇA faz com que muitos trabalhos percam a sua efetividade pelo excesso de CENTRALIZAÇÃO. Parte dos EXECUTIVOS tem o mau hábito de atuar com o foco somente nas urgências sem dar atenção aos indivíduos sob seu comando. Não sabem DELEGAR, ou seja, conceder certa autoridade aos subalternos para dar oportunidade de evolução e aprendizado.
O modo de pensar da maioria das pessoas também tem uma visão exagerada sobre as imperfeições da BUROCRACIA acreditando que a eficiência administrativa deste sistema racional é baixa. E, apesar das críticas, a BUROCRACIA tem aspectos positivos. É inegável que ela é necessária e traz uma série de vantagens que permanecem como sendo a orientação para o trabalho da GESTÃO.
BARNARD desenvolveu uma TEORIA DA COOPERAÇÃO na ORGANIZAÇÃO FORMAL (considerada um SISTEMA de atividades coordenadas, de forma consciente, entre duas ou mais PESSOAS ligadas por uma CAUSA COMUM). A COOPERAÇÃO é uma ação que tem como origem a necessidade do indivíduo servir às finalidades em um sistema de trocas no qual há a combinação de vários componentes biológicos, psicológicos e sociais.