Entre 1907 e 1919, o crescimento da indústria em São Paulo ultrapassou o Rio de Janeiro. Esse crescimento foi mais que o dobro do resto do Brasil e, de 1919 a 1929, houve diversificação na produção de bens voltados para o mercado interno.
Alguns fatores contribuíram para isso: a imigração europeia, mão de obra de maior qualificação, a formação de uma classe empresarial atuante e um mercado dinâmico.
Para entender a evolução da ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS na realidade brasileira, é preciso atentar para os períodos históricos que influenciaram seu desenvolvimento. No Brasil a industrialização não ocorreu atrelada à REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, como em outros países.
Após 1950, o desenvolvimento das TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO trouxe novas abordagens, com outros fatores e visões que foram agregados no pós-guerra. E, para o restante do Século XX, o campo de ação das RELAÇÕES INDUSTRIAIS teve que ser ampliado, pela complexidade que este assunto ganhou na mediação nas relações entre as empresas e os funcionários (o RECURSO HUMANO).
O TAYLORISMO, apesar de ser um método de produção muito mais eficiente, com a troca do empirismo por procedimentos científicos, ele não teria utilidade com trabalhadores sem nenhum tipo de qualificação
Para compreender a exata dimensão da importância do material humano para uma empresa moderna, é preciso retroceder no tempo, voltar na História. Hoje, o que presenciamos nas relações entre CAPITAL e TRABALHO, é resultado de um longo, desgastante e conturbado processo de evolução.
Nenhuma empresa em qualquer ramo de atividade consegue ter continuidade, ser inovadora e sustentável, sem contar com uma EQUIPE adequada para seu funcionamento. É o que comprova a importância da qualidade do CAPITAL HUMANO (ou CONTINGENTE INTELECTUAL). As empresas chegam a bons resultados e evoluem através da maneira como são administradas, pela forma como desenvolvem seu modelo de negócio, pelos seus produtos/serviços inovadores, novas tecnologias etc. Mas, sem as PESSOAS...